Por: Adriano Augusto da Costa Filho

Trás-os-Montes e Alto Douro, Carção/Vimioso e Rio Frio/Bragança

Quando o Brasil liberou a emigração estrangeira, isso no ano de 1895, por ordem dos militares que haviam implantado a “República” no Brasil em 1889, milhões de pessoas vieram para o Brasil. Ou seja, de 1895 até 1920, cinco milhões de emigrantes chegaram em terras brasileiras, de Portugal, Espanha, Itália, Alemanha, Hungria, Rússia, e em 1905 a emigração japonesa e de outras nacionalidades.

Ilhas de Portugal – Os lindos Arquipélagos da Madeira e dos Açores

MADEIRA: Os Arquipélagos da Madeira e dos Açores, sempre seduzem os turistas que por eles passarem e têm tudo que os visitantes precisam, ricas paisagens e climas amenos e eu posso dizer que tive a ventura de visitar a Ilha da Madeira e sentir essa verdade, na Madeira espetacular, com estradas maravilhosas e túneis os mais diversos e bem como as suas cidades e povoados nos trazem um lirismo espetacular

Capas Negras: O doce conjunto do Fado de Coimbra

Ver “COIMBRA e MORRER”, como os italianos dizem ver “NAPOLI e MORRER”, são ditados que realmente mexem com o coração dos portugueses, dos brasileiros e enfim de qualquer turista que vai a essa cidade centenária, berço doce da sua Universidade e do seu “Fado de Coimbra”.

“Severa”, a maior cantadeira de fados de todos os tempos

Não há algum cidadão do Portugal moderno, que nunca ouviu falar da “SEVERA”, a maior cantora de Fados de todos os Tempos.
Essa figura gigantesca do Fado nasceu em Lisboa no ano de 1820 e morreu no ano de 1846, portanto, com apenas 26 anos, e em virtude de uma doença perniciosa, a tuberculose. Na verdade ela tornou-se um mito do Fado em razão de que o grande escritor português JULIO DANTAS escreveu uma novela “A Severa” e posteriormente por vários autores sobre a sua vida, em teatros, cinemas e livros.
Na vida real ela era uma prostituta de rara beleza e cantava o fado na Rua do Capelão em uma taberna, e ali nos seus anos dourados espalhava a loucura entre os ouvintes, tanto pelo fado magistral que cantava, como pela sua beleza estonteante, como na realidade tornou-se após a sua morte como a “Deusa do Fado Eterno”. Além de ter tido vários amantes em razão da sua beleza pessoal e como prostituta, o mais célebre de todos foi o “Conde de Vimioso”, o qual ficou na verdade apaixonado por ela, pela sua beleza, pelo cantar do fado e pelo tocar a guitarra.
Ela era adorada e deixava paixões ao “léu”, como dos artistas, de políticos e de fidalgos e ela que tivera uma vida irregular, uma vida pobre, mas cheia de encanto e graça, morreu de uma doença irreversível para a época e morreu pobre e abandonada no bordel que sempre ativou a sua beleza,isso no ano de 1846 e na Rua do Capelão,e ao morrer as suas últimas palavras foram “Morro, sem nunca ter vivido”.
Ela nasceu na Mouraria, era filha de Severo Manuel e Ana Gertrudes e eles eram donos da taberna de nome “A Barbuda”, e veio a falecer no dia 30 de Novembro e foi sepultada no Cemitério do Alto de São João, numa vala comum, conforme o seu registro.
A Severa, cognome artístico, tinha o nome original de MARIA SEVERA ONOFRIANA, seu pai era de origem cigana e a mãe de Ovar e a mãe como a filha também foi celebre prostituta. Portanto, uma vida muito sofrida, mesmo porque seguiu os passos da própria mãe, nunca tendo chegado a um verdadeiro amor pessoal, embora tivesse inúmeros amantes apaixonados, mas, na realidade eram tão somente amantes.
O amante Conde de Vimioso foi na realidade o seu verdadeiro amor, o homem amante que era por ele apaixonada, o Conde era um homem bastante vistoso, bonitão, mas também era um leviano, após a paixão pela Severa a abandonou e foi juntar-se a outra cigana, o que a deixou miseravelmente atordoada e como já a doença lhe era mortal, não conseguiu resistir a esse desfecho.
Segundo um registro do Cemitério de Lisboa oriental, do Alto de São João ela faleceu na Rua do Capelão e já era uma música famosa dela ao cantor a “Rua do Capelão”, portanto, a Deusa do Fado morreu e mais de 150 anos após a sua morte os fados por ela cantados são recordados por dezenas dos mais famosos cantores do maravilhoso fado português.
Ela morreu e foi enterrada em vala comum, seu desejo para que as suas amigas o fizessem e pela canção que ela cantava em vida:
Tenho vida amargura
Ai que destino infeliz!
Mas, se sou tão desgraçada
Não fui eu que assim quis.
Quando eu morrer, raparigas
Não tenham pesar algum
E ao som da vossas cantigas
Lancem-me na vala comum !!!
Portanto, olor a essa Deusa do Fado, que gerações e gerações posteriores à sua vida, dignificaram o cantar do Fado dessa brilhante cantadeira, para honra e glória do nosso querido e eterno PORTUGAL.

Carção, a Terra do meu Coração!

No ano de 1998, estive nessa terra maravilhosa, uma vez que sou descendente direto dela. O meu pai ADRIANO AUGUSTO DA COSTA, nasceu em CARÇÃO, em 28 DE Julho de 1902 e veio a falecer em São Paulo/Brasil, em 31 de Dezembro de 2004, aos 102 anos de idade.

A União Europeia e Portugal

Quando de minha passagem pelo “PORTUGAL ETERNO”, em Maio e Junho últimos, como não podia deixar de ser, fiz as minhas observações a respeito da nova temática da UNIÃO EUROPEIA

Macau e Goa – os portugueses na Ásia

No século XVI (16) os portugueses, “navegantes por mares nunca dantes navegados” estabeleceram-se em territórios conquistados na Índia e na China. Em 1557, em Macau e em 1510 em Goa, além de outros pequenos territórios como Damão e Diu.

A CPLP

No ano de 1983, houve uma reunião preliminar entre 7 países de “Língua Portuguesa” com a finalidade de organizarem-se em objetivos de concentração político-diplomático, com matérias de relações internacionais, cooperação econômica, jurídica, social, científica e mormente em relação à Língua Portuguesa falada e escrita

218 a 201 a.C. Da invasão romana na Península Ibérica e na Lusitânia

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.