Um coração dividido em dois Mundos: Brasil e Portugal

Sou brasileiro pelo Sol e Português pelo Sangue e sempre assim serei, uma vez que nasci nesta terra brasileira maravilhosa e sou produto dos meus ancestrais lusitanos, vindos de milhões de séculos.
Nesta terra brasileira, o meu íntimo foi formado e do Portugal lusitano o meu inconsciente coletivo foi formado e no decorrer de séculos e séculos sem fim ele veio vindo, uma vez que, somos produtos de um tempo que passou, na transmissão eterna dos corpos, junto com gerações e gerações eternas.
Ser luso-descendente é ter na alma todas a raízes eternas desse povo maravilhoso, que deu ao mundo este maravilhoso país, que leva a sua alma aos píncaros da música maviosa do fado, do folclore, e que os emigrantes e os luso-descendentes estendem os seus laços nas casas de fados e nas associações lusitanas em terras brasileiras.
No Brasil meu coração pulsa com a beleza estonteante das cidades, das praias, das maravilhosas casas portuguesas espalhadas em todo Brasil, com maior ênfase em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Santos, todavia, inúmeras cidades brasileiras às têm, e com jornais e revistas espalhadas pelo Brasil afora, mormente em São Paulo (São Bernardo do Campo) por este jornal invencível “MUNDO LUSIADA”, onde tenho o privilégio de escrever esta coluna, por obra dos eméritos jornalistas, Odair Sene, Vanessa Sene.
Da mesma maneira escrevo em uma revista de Portugal, elaborada pelo emérito Paulo José Fernandes Lopes, em Carção/Vimioso, a “ALMOCREVE”, uma revista de primeiro mundo, contendo toda a vida relacionada a Trás-os-Montes e as gentes de Carção, terra de meu pai e bem como, Rio Frio, terra de minha mãe.
Sou membro associado da “Associação Portuguesa de Poetas” A.P.P., uma das mais gloriosas casas da poesia lusitana e de Lisboa, contendo um grande número de poetas portugueses e deste nosso Brasil, e que espalha pelo mundo a beleza incomensurável da maravilhosa poesia portuguesa, de milhares de anos e da poesia atual, tanto de Portugal como do Brasil.
Um dia fui a Portugal e o conheci em todos lugares, na terra de meus pais, beijei o solo sagrado, como havia feito quando o avião aterrissou em Lisboa, porque naquele solo maravilhoso estava a marca dos pés de meus queridos pais, Adriano e Maria, e quando estive nas aldeias onde eles nasceram, o choro e o beijo ao chão foram a marca suprema da minha lusitanidade.
Viajei por terras lindas- Não foi apenas ilusão-Todas belezas infindas- Foi sim grande paixão! – Viajei por toda parte- Fui conhecer Portugal- Com toda beleza e arte- Terra Linda e natural!- Hoje a saudade aparece- Por terras onde passei- E delas nunca esquecerei! Eu Vi Portugal, eu Vi o Céu! Vi Carção, o Diamante Reluzente, terra de meu pai, que há 65 milhões de anos, sob inensa pressão e temperatura, com o mar revolto de magma derretida, houve grande desestabilização de elementos carbônicos e então a natureza transportou à crosta terrestre o Diamante. Essa singularidade aconteceu numa época muito distante, mas,existiu um lugar na Terra que ficou ao abrigo e os diamantes lá ficaram cravados. Esse lugar fica em “Trás-os-Montes” Portugal e tem o nome de “CARÇÃO/VIMIOSO, terra de meu pai Adriano.
RIO FRIO/BRAGANÇA- Terra de minha Mãe mãe Maria Anes- Terras de nossa Rio Frio- Pedaços de nossa saudade- Toda gente que é de lá- Vive eterna mocidade! Rio Frio canto tão lindo- Do nosso querido Portugal- E um berço encantado- Nossa terra natural! Rio Frio tu és querido- És como uma linda flor- É uma terra tão linda- É nosso eterno amor! Rio Frio temos lembrança- Tudo gravado na mente- Teu nome é sempre sagrado- Para toda tua gente!- Terra de meus avós- De minha Mãe e meus primos- Terra de grande amor- Só quero cantar os teus hinos! Óh! Meu querido Rio Frio- Estou tão longe aqui no Brasil- Tenho imensas saudades- Quero cantar teu hino varonil!
Portanto, reafirmo o que sou, dividindo o meu coração em dois mundos: Brasil e Portugal, com eles viverei a minha vida física e a minha alma viajará eternamente pelo BRASIL e PORTUGAL.

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

5 Comments

  1. Ola Adriano, gostei muito do seu texto que me fez recordar a bela aldeia de Carção. Também conheço Rio Frio, ali juntinho à fronteira com Espanha. Lindos lugares das magníficas terras de Tras os Montes! A minha família pelo lado materno é de Chacim, ali nas proximidades da Serra de Bornes, daí conhecer um pouquinho desse nosso recanto.Grande abraço

  2. Prezada EULÁLIA MORENO,
    IMENSAMENTE GRATO PELO SEU INTERESSE NA MINHA COLUNA, REALMENTE MEUS PAIS SÃO DE CARÇÃO E RIO FRIO, E CONHEÇO TODA AQUELA REGIÃO MARAVILHOSA. OS MEUS PARENTES DE RIO FRIO SÃO OS ANES e DE CARÇÃO OS COSTA. SE QUISER ENVIAR O SEU E.MAIL, ENVIAREI ALGO A RESPEITO. GRATO,
    ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO.

  3. Disse-o muito bem Adriano é exatamente como sempre me senti em Portugal sou Brasileiro apesar da dupla nacionalidade aqui tenho cara de Portugues ficamos no meio do caminho mais ou menos um pouco de cada lado.

  4. De há muito que sou amigo e admiro o Adriano e a sua devoção à pátria de seus pais, a minha pátria; Portugal.
    É como ele diz; o seu coração poeta divide-se, carinhoso, pelos dois países irmãos; um que o viu nascer, e o outro que viu nascer os seus ascendentes directos.
    Ambas as pátrias só podem orgulhar-se de te filhos como este.
    O meu fraterno abraço ao Adriano A. Costa Filho
    Eugénio de Sá

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: