O extrato pré-histórico da nossa raça lusitana/portuguesa

Nós todos, portugueses e luso-descendentes estamos nestes tempos orgulhosos de nossa raça, mesmo porque somos produtos eternos de nossos antepassados, os quais por uma questão genética chegamos à nossa beleza física, mental, cultural, passando por períodos fantásticos de acomodações de raças, as quais juntaram-se em tempos remotos a outras raças vindas de lugares diferentes.

Nos primórdios da era futura do nosso Portugal, ai por cerca de 10.000 anos, após a era do gelo, o clima europeu se estabilizou, grandes animais fugiram para o norte da Europa e os seres humanos começaram a se destacarem na formação de grupos e no Vale do Tejo, por pesquisadores modernos foram encontrados restos de alimentos petrificados onde grupos humanos perambularam por séculos e dessa época distante só ficaram restos de enfeites em pedras, construções rudimentares e de plantações e suas sementes petrificadas, no entanto, os povos que habitaram o Alentejo construíram urnas funerárias,que para nosso conhecimento resistiram por séculos e séculos sem fim.

Como as terras do Portugal futuro terminavam em frente ao oceano, os povos que vinham da Ásia, do fim da Europa, da Europa Central, ali chegavam, obrigatoriamente paravam, não tinham condições de enfrentar os oceanos e assim sendo, ali ficavam criando grupos distintos e outros aliando-se a outros grupos existentes. Por volta dos anos da Idade do Bronze,”2000 a 800 anos AC”(Antes de Cristo) uma grande movimentação migratória foi acontecida e esse começo resultou no início de uma grande formação ou miscigenação de sangue das várias raças que por ali aportaram e portanto, começou na realidade a nossa formação inicial como povo e tipo humano, tendo uma pré-formação de nossa futura raça, a magistral raça lusitana/portuguesa.

Nos primórdios do primeiro milênio, chegou uma nova raça, vinda do centro da Europa, eram os  Celtas”, povo mais culto, conhecedores da fundição do ferro, do ouro (ourives), conheciam a agricultura e portanto, plantavam e colhiam alimentos, e uma coisa muito importante, apesar da sua supremacia sobre os outros grupos acabaram complementando-se com eles, formando assim um primeiro núcleo humano, capacitado para tudo que de mais moderno existia, fabricavam materiais para agricultura e como também faziam armas para combaterem em guerras,sabiam-se como defender-se. Os Celtas trouxeram os princípios de ensinamentos àqueles povos ainda muito simples e começou-se então a formar-se os primórdios da nossas raça portuguesa.

Como naqueles tempos existia a poderosa Roma, o Império Romano que avançava sem parar por terras europeias e africanas e estavam sempre em guerra com Cartago no Norte da África, as ordas romanas chegaram na Península Ibérica exatamente 300 anos antes de Cristo e ali dominaram os espaços ocupados pelos lusitanos, que já ocupavam o seu espaço como povo já um pouco organizado, mas, sem, o ideal guerreiro dos romanos, e foram dominados em parte, encontrando alguma resistência comandados por um lusitana de nome Viriato que conseguiu durante 8 anos fazer aos romanos grandes perdas.

Os romanos trouxeram a jurisprudência, a ordem militar, a administração pública, e principalmente a sua própria Língua o Latim, que aos poucos foi introduzido nas populações, no entanto, como era uma era de guerrilhas e guerras , enfrentaram outros povos que por ali vieram, mormente do Centro da Europa, como os Godos, os Visigodos e outros povos, os quais na realidade depois de uns tempos se englobaram com as populações romanas, os Visigodos chegaram no anos de 416 de nossa era e por ali ficaram durante 3 séculos e com eles formou-se a Sociedade Medieval Portuguesa, com o Clero, a Nobreza e o povo.

Já no ano 711 de nossa era, com o Império romano em total decadência, as tropas mouras, que vieram do Marrocos e atravessaram o estreito de Gibraltar e expulsaram os romanos, outros índices de cultura trouxeram para os povos da Lusitânia, os mouros trouxeram a engenharia, na construção dos castelos, pontes, vias, a cultura, a poesia, sendo que até hoje na nossa língua portuguesa empregamos milhares de palavras extraídas dos mouros e se os romanos foram expulsos da Lusitânia em 711, os mouros aos poucos foram empurrados para o Sul de Portugal, e definitivamente expulsos no ano de 1452.

Portanto, nós somos produtos desse tempo que passou, herdamos tudo do que eles foram, e por obra do destino essa mistura de raças acontecidas nos últimos 10.000 anos, pela natureza foi decretada a maravilhosa raça lusitana/portuguesa, da qual somos legítimos sucessores, os portugueses e os luso-descendentes, do qual eu muito me orgulho e para glória do nosso querido e eterno Portugal.

 

Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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