Startup portuguesa de artigos colecionáveis de futebol quer lançar operação no Brasil

Da Redação com Lusa

A ‘startup’ portuguesa Splink quer aproveitar juntar o amor que os brasileiros têm pelo futebol com este gigante mercado ‘continental’ e lançar a operação no país, disse seu fundador.

A participar na segunda edição da Web Summit no Rio de Janeiro, cidade que viu nascer grandes craques do futebol mundial como Ronaldo e Romário, Ivan Braz contou à Lusa que a Splink nasceu em 2020 através da sua paixão pelo ‘desporto rei’.

“Foi baseada no fanatismo que temos pelo futebol”, afirmou, explicando que o seu modelo de negócio passa pela venda de pequenos artigos colecionáveis com a camisola de antiga, atual, ou de lendas de um clube ou seleção.

Mas também pelo desenvolvimento de conteúdos para aumentar o interesse entre os fãs para “voltar a criar uma ligação entre os clubes e os fãs”.

“A experiência de tirar fotografias com os jogadores, visitar os estádios, balneários, relvados, onde as pessoas se sintam novamente valorizadas e estar perto dos clubes que gostam”, detalhou Ivan Braz.

Em Portugal, disse, já trabalham com os os chamados ‘três grandes’ mais a seleção nacional e na Europa têm parcerias com 20 clubes, desde “Barcelona, Real Madrid, PSG”.

“Últimos meses temos estado a trabalhar muito o Brasil. Já temos oito clubes”, garantiu, acrescentando que a “ideia é lançar em julho o produto para os adeptos cá”, no Brasil.

“O Brasil é considerado por nós um dos principais mercados, além dos Estados Unidos”, frisou, sublinhando que o objetivo agora passa por “montar operações no Brasil para tomar conta de toda a América do Sul e daí crescer para os Estados Unidos”.

De forma a alcançar este objetivo, a missão que se propuseram para esta edição da Web Summit foi a de angariar investidores estratégicos brasileiros que invistam cinco milhões de euros.

Outro dos objetivos é a criação de parcerias para operacionalização do mercado, concluiu.

O Riocentro, na Barra da Tijuca, vai receber até quinta-feira mais de 30.000 participantes, de pelo menos 100 países, mais de 1.000 ‘startups’, cerca de 600 investidores e 600 oradores, numa estrutura apoiada por mais de 210 parceiros e 400 voluntários, de acordo com a organização.

Do lado português, estão presentes 31 ‘startups’ ligadas a áreas de soluções de ‘software’, metaverso, inteligência artificial e ‘blockchain’, entre outras, numa participação recorde.

Na edição anterior, 25 ‘startups’ portuguesas participaram no evento, sendo a segunda maior delegação estrangeira logo atrás dos Estados Unidos

As 31 ‘startups’ portuguesas na Web Summit Rio são ambi.careers, Biometrid, Dizconto, Enline, Frontfiles, Health4All, Hoopers, Hortee, Greenmetrics.ai, InAppStory, Infinite Foundry, Interpretica, iTRecruiter, Keeptip, Marvin AI, Mediaprobe, Modatta, My Data Manager, Mycareforce, Naoris Protocol, Networkme, Propel, SheerMe, Splink, SpotGames, Surf Eye, Tokenwised, uBits, Vawlt, Wiseworld, Zizu.

Cabo Verde é outro dos países lusófonos representados, com três ‘startups’ (RiftOne, Health360 e Fit CV) a participarem no evento que decorre de 15 a 18 no Rio de Janeiro.

O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se na zona do Parque das Nações, em Lisboa, em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028. A empresa registou também, além do Rio de Janeiro, uma expansão para o Médio Oriente, com a Web Summit Qatar que se realizou no início de 2024.

 

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