Por:
Carlos Fino

A perigosa dança das espadas, por Carlos Fino

A imagem fica a marcar aquela que foi a primeira viagem externa do seu controverso mandato. Não pela originalidade – George W Bush já havia feito o mesmo em 2008 – mas pelo manifesto alinhamento de Trump com um dos mais consagrados vetores da política externa americana – o apoio praticamente incondicional à Arábia Saudita.

Mar de lama, por Carlos Fino

No dia 05 de Novembro de 2015, a barragem do Fundão, da empresa Samarco Mineração, em Mariana, Minas Gerais, rompeu, lançando um mar de lama com resíduos tóxicos que arrastou tudo e todos no seu caminho.

Em defesa da Palestina, por Carlos Fino

De há uma década para cá, eles vivem ainda confrontados com um muro de quase 800 kms de comprimento ao longo de toda a fronteira da Cisjordânia, que nalguns locais atinge os 8 metros de altura – o dobro do famigerado muro de Berlim.

A lição da Síria, por Carlos Fino

O problema com esta narrativa é que ela não se sustenta inteiramente. Tem, é certo, elementos de verdade – Assad é um ditador, a perseguição aos opositores é terrível, havendo até suspeitas (como no caso de Saddam, no Iraque) de utilização de armas químicas contra populações civis.

Guterres na ONU pode dar nova vida à CPLP. Por Carlos Fino

Contradições internas, alguma falta de iniciativa própria, dificuldades financeiras para sustentar projetos acordados e – the last but not the least – desconfiança nos meios políticos e mediáticos de que a CPLP possa ser, mais do que um instrumento comum ao serviço de todos, um artifício para mascarar um hipotético neocolonialismo lusitano

E agora, Brasil? Por Carlos Fino

Terminado o processo de impeachment, que manteve este Estado-continente no limbo durante nove meses, ao longo dos quais tudo se agravou, o Brasil vive agora uma espécie de stress pós-traumático, em que se mesclam as paixões políticas de cada um dos lados em confronto.

Golpe de Moscovo – começo do fim da URSS. Por Carlos Fino

Os últimos meses tinham sido particularmente agitados. Em Dezembro de 1990, protestando contra a nomeação por Gorbachev de algumas das figuras mais conservadoras do regime, Shevardnadze demitira-se do cargo de ministro dos negócios estrangeiros, deixando no ar um alerta: “Vem aí uma nova ditadura!”.

A vingança póstuma de Policarpo Quaresma. Por Carlos Fino

Um século depois de ter sido concebido, Policarpo Quaresma, o herói trágico-cómico de Lima Barreto que queria implantar o tupi como língua nacional do Brasil em vez do português, acabando por ser fuzilado, parece estar em vias de obter vingança póstuma: a confirmar-se uma diretiva do Ministério da Educação e Cultura/MEC, aprovada no início deste ano, a literatura portuguesa deixará de ser obrigatória no ensino médio brasileiro.

Turquia – o golpe de Erdogan. Por Carlos Fino

Iniciada na passada sexta-feira, dia 15, e terminada em fracasso menos de 24 horas depois, a nova irrupção dos militares na cena política turca (a quinta, nos últimos 56 anos – uma por década), foi tão patética que deixou perplexo o mundo inteiro e levantou até suspeitas de que a aparente tentativa de golpe poderia afinal ter sido montada pelo próprio presidente do país.

Brasília, you have a problem. Por Carlos Fino

Finalmente, o país ia ter um executivo com políticas económicas mais consentâneas com as exigências dos mercados, sanear as empresas públicas e colocar em ordem as contas do Estado, inaugurando assim um novo rumo capaz de tirar o Brasil da recessão.