Bairro do Paraíso em São Paulo, obra lusitana fantástica

Por Adriano Augusto da Costa Filho

No ano de 1880 em Portugal, um cidadão português de nome “Maestro Cardim” com razão musical e era de razoáveis posses financeiras, também apaixonado pelo Brasil e onde dizia para os conterrâneos que o Brasil era o “paraíso terrestre” e assim sendo vendeu todas as suas propriedades em Portugal e rumou para o Brasil e veio com a sua esposa, a qual tinha o nome de “Ana Rosa”.

Como naquele tempo a cidade de São Paulo já estava fluindo na sua grandeza e bem como ficava no Planalto Paulista, porém, as cercanias eram mais desabitadas, ele com a sua fortuna lusitana, comprou quase toda a região em torno do centro da cidade de São Paulo e deu ao grande espaço do bairro, o nome de “Paraíso” que era o seu sonho.

O bairro do Paraíso cresceu magistralmente em torno do centro paulistano e tornou-se um bairro fantástico e como não podia deixar de ser, uma entidade portuguesa de hospital, a já famosa Beneficência Portuguesa de São Paulo, fundada há quase 200 anos e com sede na Rua Beneficência Portuguesa e onde ficava o prédio hospitalar ao lado da Av. Ipiranga, recebeu a dádiva do Maestro Lusitano “Maestro Cardim” o grandioso terreno no bairro do Paraíso e a maravilhosa entidade construiu o prédio e que hoje é um conjunto fantástico dos maiores do Brasil e o qual fica na Rua Maestro Cardim, cujo nome da rua foi dado pela Prefeitura de São Paulo e bem como, em homenagem à esposa do Maestro Cardim, foi dado o nome de sua esposa à Estação do Metrô paulistano de “Estação Ana Rosa”.

No Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo, fica a lembrança do grande mestre português o “Maestro Cardim” e cuja entidade já construiu outros hospitais e outras áreas hospitalares nos bairros do Tatuapé e Penha e bem como nas redondezas do grandioso hospital.

Portanto, olor de flores para esse fantástico ser lusitano, o mestre “Maestro Cardim”, para a glória eterna de Portugal e do Brasil.

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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