A Escola Portuguesa “amigos do saber”

Por Adriano Augusto da Costa Filho

 

Existiu essa escola em São Paulo, numa época conjunta com a imensa imigração portuguesa no inicio do Século 19 e por volta do ano de 1920 a 1930 e corrente até essa época e as modificações no ensino escolar no Brasil e mormente em São Paulo.
Ela ficava estabelecida na Rua Miller no Bairro do Brás e era gratuita, cuja intenção era ensinar, educar, explicar, enfim ordenar, todas as possibilidades de ensinamentos aos imigrantes portugueses, numa época fantástica da imigração portuguesa para o Brasil e mormente São Paulo.

Essa escola que ficava estabelecida entre a Rua Oriente e Rua João Theodoro, em frente a uma fábrica de nome “Souza Noschese”, de grandiosa feitoria e comportava numa residência em torno de um salão para acolher em média 20 imigrantes ao aprendizado e depois entravam novos imigrantes para que cada um pudesse ter as aulas e o aprendizado comparativo aos costumes brasileiros pelos portugueses e era gratuita.

Essa escola foi criada pelo meu pai, ADRIANO AUGUSTO DA COSTA, o qual veio para o Brasil nas levas da imigração portuguesa do Século 19 em seu inicio, por volta do ano de 1912, quando meus avós imigraram de Trás-os-Montes, Carção/ Vimioso. Portugal.

A existência da Escola se prorrogou até os meados dos anos de 1925/1930, dando aos imigrantes portugueses o conhecimento preciso à realidade brasileira, para os portugueses, os quais tinham as suas estruturas coordenadas aos ensinamentos das escolas e costumes portugueses e levando aos imigrantes o que pudesse os esclarecer em torno da cultura e costumes brasileiros, para a possível adaptação brasileira.

Foram ensinadas algumas gerações vindas de Portugal e de uma forma linda e sem igual, meu PAI emérito declamador ensinou também a declamação poética às ordas infantis portuguesas, as quais vieram nessa época maravilhosa da imigração portuguesa.

Portanto, Olor de Flores a essa “Escola do Saber”, que existiu nos primórdios do Século 19 e que trouxe para muitos imigrantes portugueses a cultura brasileira e os costumes para a adaptação e a continuação de suas vidas em solo brasileiro.

Em sua existência, meu pai Adriano Augusto da Costa, pertenceu à União Brasileira de Trovadores e a Casa do Poeta de São Paulo, e escreveu 3 livros, “ Os Primeiros Bandeirantes” em Versos e a Vida e Obra de Alberto Santos Dumont e um Livro de Eventos, faleceu no ano de 2004 no dia 31 de dezembro e honrou o BRASIL E O ETERNO PORTUGAL.

 

 

Por ADRIANO DA COSTA FILHO
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa, Academia Ipuense de Letras, Ciências e Artes/Ceará, Associação Portuguesa de Escritores/Lisboa, e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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