Portas como vice-primeiro-ministro “muito em breve”

Da Redação
Com Lusa

Foto: PEDRO NUNES/LUSA
Paulo Portas e Passos Coelho. Foto/Arquivo: PEDRO NUNES/LUSA

O primeiro-ministro afirmou em 22 de julho que Paulo Portas vai ter um papel nas relações com a ‘troika’ enquanto vice-primeiro-ministro, mas sem se sobrepor às “competências próprias” da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

Pedro Passos Coelho fez esta afirmação em declarações à comunicação social, no final de uma visita à unidade de cuidados continuados da Santa Casa de Misericórdia de Vila de Rei, no distrito de Castelo Branco.

O primeiro-ministro referiu que será o Presidente da República, Cavaco Silva, a comunicar ao país os termos da remodelação do Governo, cuja proposta disse ser já do conhecimento do chefe de Estado e que será formalizada junto de Belém “muito em breve”, incluindo a nomeação de Paulo Portas para vice-primeiro-ministro.

Questionado sobre as competências que Paulo Portas terá nessa nova qualidade, Passos Coelho respondeu que “as coisas não mudam” e que PSD e CDS-PP acordaram que, “por delegação de competências do primeiro-ministro, o senhor vice-primeiro-ministro ficará com intervenção na área da coordenação econômica” e “não deixará de ter um papel de articulação e de coordenação das nossas relações com a ‘troika'” de credores de Portugal, composta por Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.

Em seguida, o chefe do executivo PSD/CDS-PP ressalvou, que esse papel de Paulo Portas nas relações com a ‘troika’, “evidentemente, não se sobrepõe às competências próprias que a senhor ministra de Estado e das Finanças tem nessa matéria”.

“Tal como eu como primeiro-ministro fazia essa coordenação, agora o doutor Paulo Portas, por delegação de competências do primeiro-ministro, fará esse acompanhamento e essa coordenação. E terá ainda a oportunidade de acompanhar as orientações para a reforma do Estado”, completou.

LEIA MAIS >> Cavaco Silva decide manter governo “em funções” e avisa que “nunca abdicará” de poder constitucional

LEIA MAIS >> Crise política: Partidos não chegam a acordo em Portugal

 

Deixe uma resposta