Portugal: Trás-os-Montes, o eterno sonho da humanidade

Aldeias de Carção, Argozelo e Santulhão – Carção, a Capital do Marranismo

Por Adriano Augusto da Costa Filho

(Maio de 2021)

Em épocas centenárias e por volta do século XIV os judeus expulsos da Espanha entraram no Norte de Portugal, na Província de Trás-os-Montes e nas regiões das Aldeias de Carção, Vimioso e Argozelo e mais se acotovelaram na Aldeia de Carção, distrito de Vimioso sendo que, os Judeus passaram a ser apelidados de “Marranos” e assim sendo a Aldeia de Carção passou a ser mais conhecida como um número incontáveis de invasores e como a bela “Capital do Marranismo”.

Depois de uma investigação exaustiva nos arquivos da Torre do Tombo em Lisboa e pelos investigadores Dra. Fernanda Guimarães e Dr. Antonio Andrade, em obra conjunta, eles classificaram Carção como a “Capital do Marranismo”.

Hoje a beleza incontestável da Aldeia de Carção é vista como recordação de um passado maravilhoso e eterno, seu povo é brilhante em termos do passado, do presente e do futuro, uma vez que, traz no seu bojo a história completa de um tempo que passou, mas, que existe registrado nos órgãos de suas organizações corporativas e existenciais nessa Aldeia maravilhosa e que traz um passado perfeito registrado para sempre para as futuras gerações.

Dessa forma, com a graça Divina estive por 4 vezes nessa terra magnífica, na qual meu pai Adriano Augusto da Costa nasceu no ano de 1902 e partiu para o Brasil em 1912, vindo a falecer em 2004 e tive o privilegio de conhecer tudo disponível dessa terra maravilhosa, com registros históricos, locais, de toda a região bem como, também pela ida até lá de um mestre histórico e mestre sábio, o Dr. David Léo Levisky, o qual após vários dias na região de Carção, viu e anotou tudo e escreveu um magistral livro histórico sobre toda a história dessa região histórica de Portugal, como seja: o livro: “Entre Elos Perdidos”, lançado em São Paulo pela Livraria Cultura.

Portanto, para que possamos ter uma realidade das coisas acontecidas, os registros ficaram, os monumentos ficaram, as bibliotecas nos mostram e os mestres escritores registram, e toda essa magnífica história acontecida da invasão judaica no século 14 no Norte de Portugal pelas ordas judaicas, ficaram e ficarão eternamente gravadas no povo carçonense de Trás-os-Montes, para a honra e glória do nosso querido e eterno Portugal.

 

Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.

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