Por Adriano Augusto da Costa Filho
A nossa língua é a “Língua Portuguesa”, evidentemente os termos em designações em geral, como cidades, regiões, vilas, aldeias, etc… Podem até ser idênticos, todavia, existem também diferentes ou diferenciados e para isso vamos expor umas dessas informações:
A L D E IA:
Localidade pequena sem jurisdição própria, pequena povoação mas ligada ao campo, sendo uma aldeola e o cidadão é um aldeão.
No Brasil a palavra não é usada e a sua conotação é um termo ou um conceito. Em Portugal é usada em quase todas localidades, como freguesias e fazem parte de conselhos ou de distritos.
F R E G U E S I A:
Localidade também pequena, porém, maior que aldeia e como existe uma igreja paroquial, essa freguesia – aldeia, tem importância maior.
No Brasil a palavra não é usada nesse sentido, todavia herdada como bairro e em São Paulo temos o bairro da “Freguesia do Ó”.
Exemplo característico de uma Freguesia em Portugal:
Freguesia de Rio Frio – Bragança – Trás os Montes – Portugal. A antiga freguesia de N.S.da Assunção pertencente outrora à Vila de Outeiro, foi Reitoria em 1839 e em 1853 passou para o de Bragança.
Nos documentos medievais aparece como “Rio Frio do Monte” e o seu “ORAGO” é N.S.da Assunção.
Outro exemplo é a freguesia de Carção/Vimioso em Trás os Montes, sendo uma freguesia desde os tempos dos celtas desde 4 mil anos e a palavra “CARÇÃO” na língua celta significava ROCHA e onde os celtas retiravam o ferro para fazer as suas armas e também serviu de domicilio ao povo judeu quando foram expulsos da Espanha, adentrando em Portugal pela região de Trás-os-Montes, e ficaram fixados Carção/Vimioso.
Portanto, como vemos as denominações locais em Portugal e no Brasil soam diferentes e ao sabor de acontecimentos, palavreadas, bairros, locais, etc…
Por Adriano Augusto da Costa Filho
Membro da Casa do Poeta de São Paulo, Movimento Poético Nacional, Academia Virtual Sala dos Poetas e Escritores, Academia Virtual Poética do Brasil, Ordem Nacional dos Escritores do Brasil, Associação Paulista de Imprensa, Associação Portuguesa de Poetas/Lisboa e escreve quinzenalmente para o Jornal Mundo Lusíada.