Covid-19: Portugal registra mais duas mortes e 362 novos casos

Da Redação
Com Lusa

Portugal registra mais duas mortes relacionadas com a covid-19 e 362 novos casos confirmados de infecção nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado nesta quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS, desde o início da pandemia até hoje, registaram-se 56.274 casos de infecção e 1.807 mortes.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registrou mais novos casos nas últimas 24 horas, com 214 infecções confirmadas, contabilizando 29.146 casos.

 A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou que os novos casos de covid-19 na região Norte têm maioritariamente a origem da transmissão identificada ou em investigação, estando associados a situações surgidas em agrupamentos de centros de saúde.

“Destaco a Cabreira – Gerês e Feira – Arouca, além de outros locais que já tínhamos anteriormente identificado, como a Póvoa de Varzim – Vila do Conde, enquanto agrupamentos de centros de saúde”, declarou Marta Temido durante a habitual conferência de imprensa, em Lisboa, para atualizar a informação relativa à pandemia de covid-19.

De acordo com a ministra, os novos casos na região de Lisboa e Vale do Tejo (59% do total do país), estão sobretudo associados aos contágios verificados no Hospital de Vila Franca de Xira e em duas estruturas residenciais para idosos, em Santarém e em Setúbal.

A ministra sublinhou que se verificaram mais duas mortes, na região de Lisboa e Vale do Tejo, de pessoas com mais de 80 anos: “Isto significa que a nossa taxa de letalidade é agora de 3,2% e acima dos 70 anos é de 15,4%”.

Muitos dos novos casos ativos, disse, estão associados a surtos.

A Direção Geral da Saúde (DGS) tem registo de 154 surtos ativos, dos quais 60 no Norte, seis na região centro, 66 em Lisboa e Vale do Tejo, 10 no Alentejo e 12 no Algarve.

Mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 820.180 pessoas em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje (hora de Lisboa), já morreram pelo menos 820.180 pessoas e há mais de 23.950.580 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 15.340.900 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infecções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 6.169 novas mortes e 249.893 novos casos em todo o mundo. Os países que registraram o maior número de novas mortes nos seus balanços são o Brasil (1.271), Estados Unidos (1.132) e Índia (1.059).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 178.524 óbitos e 5.779.395 casos, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 2.053.699 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 116.580 mortes e 3.669.995 casos, o México com 61.450 mortes (568.621 casos), a Índia com 59.449 mortes (3.234.474 casos) e o Reino Unido com 41.449 mortes (327.798 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 84.996 casos (15 novos entre terça-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 80.015 recuperações.

A América Latina e as Caraíbas registaram 264.009 mortes e 6.870.822 casos, a Europa 213.747 mortes (3.794.310 casos), Estados Unidos e Canadá 187.650 mortes (5.905.364 casos), Ásia 90.835 mortes (4.713.006 casos), Médio Oriente 35.078 mortes (1.434.459 casos), África 28.274 mortes (1.204.600 casos) e Oceania 587 mortes (28.026 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

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