Centro Trasmontano planeja construção do segundo hospital em São Paulo

Por Odair Sene
Mundo Lusíada

A direção do Centro Trasmontano de São Paulo, através de seu presidente Alcides Félix Terrível, divulgou no final de maio, durante a sessão solene de aniversário realizada dia 25, que está finalizando um negócio para aquisição de um prédio na região da Consolação. Segundo o presidente, a entidade poderá direcionar o atual edifício da Rua Tabatinguera, somente para atendimento à saúde, apenas com consultórios, fisioterapia e demais atendimentos. Na Consolação, a idéia é centralizar todos os departamentos administrativos.

Sobre a possível construção do segundo hospital, o presidente revelou que existe sim um estudo em pauta. “Estamos vendo o que pode ser feito, qual a melhor região para buscar um terreno e levantar uma nova planta hospitalar”, disse completando: “Estamos terminando este estudo de viabilidade, e sendo positivo, vamos construir sim”.

Para o vice presidente Fernando Moredo, que esteve à frente da entidade durante 16 anos, o Centro Trasmontano segue “muito bem” e alicerçado num tripé de funcionamento que foi complementado com o Hospital Igesp.

E o crescimento é uma consequência natural. “Agora estamos querendo partir para um segundo hospital. Finalizamos as negociações para aquisição de um novo prédio para crescer a nossa área administrativa. Isso tudo é um crescimento que é fruto do número de associados que a cada mês aumenta”, diz Moredo comentando que o Trasmontano está atualmente nos 106 mil associados. “Temos um bom índice de confirmações e nosso crescimento médio tem sido de 1.500 vidas por mês”, revelou.

Sobre as comemorações de 80 anos do Centro Trasmontano, Moredo fez questão de agradecer sua equipe. “Nós só temos a agradecer a todas as pessoas que por aqui passaram, cada um fez aquilo que pôde, uns mais outros menos”.

Sobre as declarações do palestrante Dr. Rubens Covello na solenidade, Moredo disse concordar que o sistema de saúde é deficitário, e explica porquê. “O nosso governo é um governo que não está devidamente aparelhado para absorver a demanda e não conta com mão de obra capacitada para gerir um sistema de saúde que é tão complexo. Nós pagamos duas vezes para ter saúde, primeiro através do INSS com a contribuição previdenciária, e segundo, quando somos obrigados a ter um plano de saúde para ter acesso a um serviço de qualidade. Realmente é uma questão muito séria”.

Quanto a Acreditação alcançada pelo Igesp, Fernando Moredo disse que no Brasil existem 6.780 hospitais, somente 65 dispõe da certificação nível III – Excelência –  conferida pela ONA – Organização Nacional de Acreditação, alcançado pelo Igesp.

No estado de São Paulo, são cerca de 1.200 hospitais, desses somente 25 são acreditados. Já na capital paulista existem 200 hospitais, apenas 12 possuem Acreditação. “É uma tendência mundial, os bons hospitais para funcionarem perfeitamente, devem ter a Acreditação porque o conceito de qualidade é disseminado por todas as áreas, desde o porteiro até o presidente do hospital, ou seja, tudo tem que funcionar numa uniformidade. É um atendimento nota 10 desde o primeiro momento em que o paciente entra no hospital”, comenta relatando que um paciente que precisa de saúde precisa que todos os níveis de atendimento estejam a contento, tendo os profissionais e os equipamentos adequados para tal.

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