Líderes da UE pedem reforço no combate à imigração ilegal

Os 25 Estados-membros do bloco estimam ser necessário que a questão seja abordada de "forma global" e que o trabalho a ser desenvolvido no futuro deva levar em consideração as idéias da Comissão Européia (braço executivo da UE).

Em novembro, a Comissão adotou duas regulamentações referentes ao fortalecimento da política migratória européia e à gestão das fronteiras marítimas da UE. Ambos os documentos continham propostas como a criação de um sistema de vigilância europeu e de uma rede de patrulhas costeiras para reforçar o controle das fronteiras marítimas do sul da Europa.

Mostrando-se, de uma forma geral, favoráveis a estas idéias, os chefes de Estado e de governo expressaram o desejo de que sejam dados passos concretos em 2007, reforçando em paralelo a importância de se desenvolver políticas coerentes com relação à imigração legal. Os 25 Estados-membros concordam também na necessidade de se "reforçar e aprofundar" a cooperação internacional e o diálogo com os países de origem e os utilizados para a travessia dos imigrantes, aspecto também focado pelo primeiro-ministro português, José Sócrates, durante a Cúpula de Bruxelas.

Destacando a necessidade de a Europa ter "um diálogo político maior com os países de origem" dos imigrantes, uma questão "também muito importante para a presidência portuguesa" da UE, que será exercida no segundo semestre de 2007, o líder luso insistiu na importância da realização de uma segunda cúpula entre Europa e África, em Lisboa.

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