Em Davos, Bolsonaro diz que vai buscar investimentos para Brasil

O presidente Bolsonaro com o filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro, no embarque. Alan Santos/PR

Da Redação
Com EBC

O presidente Jair Bolsonaro quer aproveitar sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para atrair investimentos – em especial no agronegócio.

“Nós queremos mostrar, é nosso interesse especial, que o Brasil tomou medidas para que o mundo restabeleça confiança, que os negócios voltem a florescer entre o Brasil e o mundo, sem viés ideológico, que nós podemos ser um país bom para investimentos, e em especial para o agronegócio, nossas commodities mais caras. Queremos ampliar esse tipo de comércio. Por isso estamos aqui para mostrar que o Brasil mudou”, declarou aos jornalistas na sua chegada na Suíça.

Indagado por jornalistas, o presidente da República não quis antecipar encaminhamento do programa de privatizações. “A gente não vai anunciar particularidades no tocante a isso. A agenda está com nosso chefe da economia, Paulo Guedes, está bastante detalhado nesse sentido e ele vai anunciar a partir do momento que tiver certeza que faremos boas privatizações”.

Jair Bolsonaro ainda informou que o discurso que fará amanhã (22), na abertura do fórum, será “curto, objetivo e claro”. Segundo ele, o texto a ser lido feito e corrigido por vários ministros para que nós déssemos recado mais amplo possível do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder.

No fórum, presidente deve debater o agravamento da crise na Venezuela, apresentar seu ponto de vista sobre globalização, tecnologia e inovação.

Há previsão de Bolsonaro se reunir com os presidentes do Peru, Martín Vizcarra; do Equador, Lenín Moreno; da Colômbia, Iván Duque; e da Costa Rica, Carlos Alvarado Quesada. Com eles, devem ser tratadas as crises na Venezuela e na Nicarágua, além dos impactos na região, como a questão migratória.

Primeiro chefe de Estado latino-americano a discursar na abertura da sessão plenária do Fórum Econômico Mundial, Bolsonaro foi convidado para a reunião do International Business Council (IBC). O IBC se propõe a identificar os aspectos de negócios globalmente relevantes e desenvolver soluções práticas. É um órgão consultivo do fórum.

Todos os anos, o IBC seleciona um chefe de Estado ou de Governo para participar de uma conversa com os 100 CEO’s (empresários) de destaque no cenário mundial.

Bolsonaro também fará o discurso de abertura no jantar da América Latina e receberá 50 CEO’s selecionados para um almoço sobre o Brasil. Haverá ainda um jantar do fundo de investimentos BlackRock.

Apontada como maior empresa do mundo em gestão de ativo, a BlackRock tem sede em Nova York e entre seus clientes há governos, pessoas jurídicas e físicas.

O presidente brasileiro está acompanhado pelos ministros da Economia, Paulo Guedes; das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Em sua 39ª edição, o Fórum Econômico Mundial reúne a elite política e econômica global para discutir a conjuntura mundial e estimular a cooperação entre governos e o setor privado.

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