Ademir Pestana e Arnaldo Faria de Sá saem em defesa da manutenção diplomática

 

Mundo Lusíada

 

O dirigente Ademir Pestana acredita que a política brasileira deveria se empenhar para obter um bom resultado junto ao governo português. Autor de requerimentos aprovados por unanimidade na Câmara Municipal de Santos, e encaminhados ao governo de Portugal, Ademir Pestana defende uma maior pressão. “Uma pressão política maior teria que partir do próprio governo, do próprio presidente Lula, dos deputados federais, junto com o Consulado, Embaixada de Brasília”.

 

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O deputado federal Arnaldo Faria de Sá, o empresário Armênio Mendes e Ademir Pestana.

Um exemplo é a atuação da deputada Telma de Sousa, entre outros, que também está chamando a atenção para a questão. “São Paulo como é muito grande, como não tem uma colônia com história assim como a cidade de Santos, não se manifesta tanto, mas Santos que tem essa origem está sentindo. Eu gostaria que as autoridades portuguesas viessem em Santos para conhecer essa história, esse prédio [da Beneficência Portuguesa], que teve a visita de D.Pedro II, vai inclusive completar 150 anos”, fala Pestana.

Em comemoração ao aniversário, a Beneficência vai plantar duas palmeiras imperiais, que representam a vinda do Império Português ao Brasil, em 1808. “Nós preservamos a história, preservamos a memória, até o nosso piso leva os símbolos portugueses. Agora não podemos ser traídos dessa maneira, não vamos permitir isso”.

O deputado federal Arnaldo Faria de Sá também disse, ao Mundo Lusíada, sobre a situação do fechamento do Consulado. “Eu sou filho de trasmontano e portanto fico incomodado com essa questão do Consulado. Nós tivemos promessa do governo português que iria resolver essa questão. E a comunidade de Santos está entre as maiores de São Paulo, Rio e Santos”.

Para o deputado, é necessário agir rápido. “Precisamos encontrar uma solução o mais rapidamente possível, é uma falta de atenção, uma falta de interesse, uma falta de respeito que nós precisamos corrigir”, diz Faria de Sá, se comprometendo a continuar na luta. “Tenho certeza que enquanto parlamentar brasileiro e filho de trasmontano, vou continuar lutando para resolver essa pendência o mais rapidamente possível”.

Segundo ele, em vias diplomáticas o Brasil não pode fazer muito pela existência do Consulado de Portugal. “Na verdade isso é questão apenas do governo português. O governo brasileiro não pode fazer nada. Pode fazer gestões, apoio, mas está faltando mais”.  

Leia mais >> Beneficência Portuguesa de Santos vai completar 150 anos de fundação

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