‘Startups’ estão ajudando a “mudar a imagem” de Portugal, diz ministro

Da Redação
Com Lusa

O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse  que as ‘startups’ portuguesas que vão participar na edição deste ano da Web Summit estão a “ajudar Portugal a mudar a imagem” que o mundo tem do país.

Pedro Siza Vieira, que é reconduzido no cargo e toma posse no próximo sábado, falava em Belém, num encontro entre o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e as ‘startups’ portuguesas participantes na Web Summit, considerada uma das maiores cimeiras tecnológicas.

Dirigindo-se aos empreendedores presentes na sala, Pedro Siza Vieira começou por cumprimentar a “turma de 2019”, que disse saber que era “de fato a melhor turma”, representando “um salto muito grande face às edições anteriores”.

“Mais do que os negócios que têm para propor, o sistema que vos ajuda a crescer, a vossa presença está a ajudar Portugal a mudar a imagem que o mundo tem do nosso país”, afirmou Pedro Siza Vieira.

“Somos capazes de mostrar ao mundo empresas de sucesso, que surgiram a partir da iniciativa do empreendedorismo”, destacou o ministro.

“Tantas pessoas como vós estão a aparecer no mundo a contribuir para mudar a imagem do nosso país”, disse, salientando que aquilo que as ‘startups’ vão mostrar nos próximos dias na Web Summit e nos próximos anos vai permitir reforçar o “projeto de afirmação” de Portugal.

A Web Summit decorre este ano entre 5 e 7 de novembro, no Parque das Nações, em Lisboa, e tem abertura oficial no dia 4. A organização do evento, que vai receber startups brasileiras, abriu ingressos promocionais para estudantes.

Debates

O Presidente português defendeu que temas como a regulação, o financiamento e a privacidade devem ser debatidos na Web Summit, a quem assegurou o apoio de Portugal, incluindo no plano dos investimentos em infraestruturas.

Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, dirigiu-se aos “protagonistas da revolução digital” e disse-lhes que “agora há que tratar na Web Summit temas de uma revolução que amadureceu, temas como a regulação, como a privacidade, como o financiamento, como a sustentabilidade”.

“Eram temas que já vinham de trás, mas ganharam importância hoje. Hoje que a vossa realidade é uma realidade imparável, é preciso tratar desses temas”, reforçou Marcelo Rebelo de Sousa, perante o irlandês Paddy Cosgrave, cofundador da Web Summit, a quem se referiu como quase um “cidadão português”.

Em seguida, o Presidente deixou uma mensagem sobre o futuro, manifestando-se convicto de que a Web Summit “vai recomeçar várias vezes” e para isso conta com “a imaginação do Paddy, mais o apoio de Portugal, mais os investimentos infraestruturais que vão sendo feitos”.

“E vão ser mesmo feitos, Paddy”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa, num discurso que antecedeu curtas intervenções de cada um dos 75 convidados, já sem a presença da comunicação social.

No final da sua intervenção, o chefe de Estado disse que as ‘start-ups’ contribuíram para uma “viragem geracional na economia e na sociedade” e “criaram empregos, criaram empresas, criaram novas dinâmicas” em Portugal.

O Presidente da República agradeceu em especial a Paddy Cosgrave por ter sabido “perceber que Lisboa e Portugal eram interessantes – complicados, mas interessantes, dando algumas dores de cabeça, mas interessantes”.

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