Portugal atrairá mais investimento em 2014

Mundo Lusíada
Com agencias

Ministro português da Economia, António Pires de Lima.
Ministro português da Economia, António Pires de Lima.

O ministro português Antonio Pires de Lima declarou estar confiante que 2014 vai marcar a diferença no investimento a médio e longo prazo. “Não só a nível de investimento na dívida portuguesa ou em ativos financeiros, mas também investimento de uma perspectiva de médio e longo prazo”, afirmou o Ministro da Economia, no Porto. Segundo ele, a “única forma” de traduzir em emprego a retomada econômica para Portugal.

“Vejo um apetite crescente em entidades, muitas delas que estão mais propensas ao risco para investir no sul da Europa, nomeadamente em Espanha e em Portugal”, lembrou o Ministro citando ainda a recuperação da reputação e credibilidade do País, pois “ninguém investe num país sem reputação”. “Espanha tem uma pequena vantagem: não chegou ao ponto de pedir a assistência financeira, enquanto Portugal teve que pedir, com todos os custos que isso implicou do ponto de vista de credibilidade e reputação”.

“É preciso investir, dar continuidade à trajetória de investimento, mas também criar um modelo de estímulos e de sinais que ligue a investigação, a ciência e a educação à vida real das empresas, que se traduza em produtos, marcas e serviços que possam fazer a diferença no mercado e devolver à sociedade o investimento que fizemos”, concluiu.

Europa
Para o Primeiro-Ministro português, deve-se continuar no aprofundamento da União Econômica e Monetária e, ao mesmo tempo, encurtar o tempo entre a tomada das decisões e a sua efetiva execução na União Europeia. Segundo Pedro Passos Coelho, deve ainda haver “consistência entre as respostas da União, e as respostas dos Estados-membros”, sendo necessário que as várias políticas da União concorram para o objetivo fundamental de crescimento econômico sustentável e de justiça social.

“A União soube sempre conviver com a diversidade. Mais, a união na diversidade está no nosso código genético. É esta a nossa riqueza comum e o nosso principal desafio para os próximos dez anos, ao mesmo tempo que construímos um edifício mais sólido e inclusivo para o Euro. Sobretudo num momento em que a Europa e a moeda única dão sinais crescentes de vitalidade e de ter iniciado um novo ciclo de crescimento, deixando para trás um período de turbulência e, inegavelmente, de ansiedade”.

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