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Stéferson Faria/Divulgação Petrobrás O Primeiro-ministro de Portugal, José Sócrates, em visita à Petrobrás em agosto de 2006. |
Esta será a primeira produção da brasileira na costa portuguesa. São quatro blocos na Bacia de Lusitaniana, situada no largo de Peniche, litoral centro de Portugal. A operadora Petrobras fica com 50% da participação, e a Galp Energia com 30%, a Partex com 20%.
O acordo foi assinado em agosto de 2006, no Rio de Janeiro, entre o Primeiro-Ministro José Sócrates e o Presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, com a presença da ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, e do Ministro da Fazenda, Guido Mantega.
Os investimentos previstos no contrato de concessão são de 400 milhões de euros, com uma previsão de oito anos para a exploração. Caso haja sinais da existência de petróleo na zona, o consórcio deverá efetuar duas perfurações em cada bloco.
"A participação da Petrobras nesse acordo é significativa porque inaugura uma nova fronteira exploratória para a Companhia e demonstra a valorização da expectativa de bons resultados em Portugal" divulgou a empresa brasileira.
O presidente da Petrobras já informou que os investimentos da estatal brasileira entre os anos de 2007 e 2011 devem ser revistos em alta. A previsão atual é de US$ 87,7 mil milhões, incluindo investimentos no Brasil e no exterior. Parceria em biocombustíveis A Petrobras e a Galp assinaram ainda um memorando para a formação de um empreendimento conjunto para avaliação e implementação de futuros negócios na área de biocombustíveis.
Nele, está previsto a realização de estudos técnicos, econômicos e financeiros para a produção. As negociações deverão estar concluídas em julho, e o início da produção previsto para 2010.
Segundo informações da Petrobras, o objetivo é estudar definições de logística, para futura exportação de biodiesel e óleo vegetal para Portugal, onde deverá ser armazenado, comercializado e distribuído.