Macaenses estão mais próximos do que nunca

Assim como muitos economistas, os brasileiros também têm apostado no crescimento da China para o mercado econômico. E a China também se interessa pelo mercado brasileiro. Mas neste, os chineses têm quem desenvolva os negócios com mais agilidade, os macaenses. Como um exemplo de concretização, os macaenses inauguraram em São Paulo, maior centro financeiro do país, a filial da Fred Martins Ltda; onde passou a situar também a Delegação no Brasil da Associação Comercial Internacional para Mercados Lusófonos (ACIML). No domingo de inauguração, 19 de junho, antes do corte de fitas, o secretário para Economia e Finanças de Macau, Francis Tam, falou da importância na abertura do escritório em representação à RAEM (Região Administrativa Especial de Macau), na divulgação do território que é pouco conhecido em São Paulo e na América Latina. Além disso, afirmou que assim Macau será a plataforma entre Brasil e a China. Os índices de exportação só tende a aumentar com a abertura do escritório, segundo o presidente da ACIML, Eduardo Ambrósio, uma oportunidade de crescimento entre Brasil e Macau, e entre Brasil e China.

 

Sobre a atuação da associação, Ambrósio afirmou que terá disponível no local os dados de exportações dos mercados brasileiros e chineses, e informações auxiliares para trocas comerciais e investimentos. O presidente da Associação ainda apresentou o responsável pela delegação no Brasil, Frederico Martins, macaense que vive no Brasil há 30 anos. Como manda a tradição chinesa, a Dança do Leão foi feita antes dos convidados conhecerem as instalações e brindarem a inauguração. Vindo do lado de fora para dentro das dependências, a dança dos leões afugenta os maus espíritos, assim acredita a tradição. A macaense Fred. Martins Ltda. A Fred Martins é uma empresa macaense que iniciou no ramo da exportação em 1982. Trabalham principalmente com gêneros alimentícios, há 26 anos estão no mercado exportando carnes bovinas, suínas e cortes de frango.

 

Além de exportar para Hong Kong, Leste Europeu e Rússia, tem a China como seu principal mercado. E a partir de agora, com o acordo assinado com a Associação Comercial Internacional para Mercados Lusófonos, incrementa os laços comerciais com o mercado brasileiro e se torna uma plataforma para a China.

 

“Por exemplo, um brasileiro que não fala chinês, nada melhor do que bater nas portas de Macau. Lá uma pequena parte da população fala o português e sempre o ajuda, e vice-versa”, diz Frederico Martins, o presidente do grupo. Segundo ele, o arquipélago sempre foi ligação comercial entre a China, Europa e o Japão. “Macau ainda é uma terra onde há 35 mil portugueses/macaenses que falam português”. Frederico Martins, o macaense que veio para o Brasil em 1º de maio de 1976, é filho de pai português e mãe chinesa.

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