Lula fala sobre Mensalão e diz que Brasil deve entrar nas próximas privatizações em Portugal

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Mundo Lusíada
Com agencias

Em 27 de abril, o ex-presidente Lula da Silva concedeu uma entrevista à RTP em que considerou que o Brasil devia abrir uma linha de crédito para entrar nas próximas privatizações portuguesas. Segundo ele, o Brasil deixou escapar as privatizações em Portugal, mas que deve entrar com força nas que surgirem, futuramente.

O antigo presidente brasileiro falou mesmo numa linha de crédito a ser aberta pelo governo com esse objetivo. “Eu acho que o Brasil tem que olhar com muito mais carinho para Portugal e Portugal olhar com muito mais carinho para o Brasil”, afirmou Lula, destacando que o relacionamento comercial entre os dois países, na casa dos 2 bilhões de euros, é “muito pouco”.

Mensalão
Em destaque nas mídias brasileiras, a entrevista do ex-presidente em Portugal chamou atenção no Brasil para o assunto Mensalão, em que Lula afirma que as decisões do processo que envolve corrupção e políticos do seu partido (PT – Partido dos Trabalhadores) foram mais políticas do que jurídicas.

“O tempo vai se encarregar de provar, que o mensalão, você teve praticamente 80% de decisão política e 20% de decisão jurídica […] É apenas uma questão de tempo, e essa história vai ser recontada”, disse o ex-presidente. “O que eu acho é que não houve mensalão. Eu também não vou ficar discutindo a decisão da Suprema Corte. Eu só acho que essa história vai ser recontada. É apenas uma questão de tempo, e essa história vai ser recontada para saber o que aconteceu na verdade”.

Segundo ele, as figuras que estão presas “não se trata de gente da minha confiança” declarou. Entre os presos, estão o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha.

COPA
Sobre a possibilidade de protestos durante a Copa, Lula acredita que o povo tem o seu direito. “Deixa o povo ir para a rua, não tem nenhum problema. É um povo indo para a rua protestando e outro povo indo para a rua para ver o jogo […] O que importa é que nós temos que garantir tranquilidade para os jogadores. Não é em qualquer momento que a gente pode receber no Brasil um Cristiano Ronaldo, um Leonel Messi, um Neymar. Não é em qualquer momento que a gente pode receber essas figuras importantes”, afirmou.

“Nós não vamos conseguir em 11 e nem 15 anos resolver as mazelas e as responsabilidades de cinco séculos. O dado concreto é que nós conseguimos evoluir de maneira extraordinária”, disse, apostando na reeleição da companheira Dilma Roussef nas próximas eleições presidenciais.

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