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AndréKosters/Lusa O Presidente da EDP, Antonio Mexia, durante a apresentação do plano de negócios para o triênio 2007-2010, esta Segunda-feira, 22 Janeiro 2007 no Museu da Eletricidade, em Lisboa. |
A maior parte dos investimentos anunciados pela EDP, 6.400 milhões de euros, será aplicada em projetos de gás, de fontes renováveis em Espanha, Portugal, França e Bélgica, além da distribuição de energia.
Do total destinado ao Brasil, António Martins da Costa, presidente da subsidiária Energias do Brasil, explicou que os recursos serão gastos na manutenção e também na ampliação do atendimento das empresas de distribuição, Escelsa (Espírito Santo), Enersul (Mato Grosso do Sul) e Bandeirante (São Paulo).
Na geração no Brasil o alvo será a construção de pequenas centrais hidrelétricas, cujo número vai subir de 12 para 20 empreendimentos até 2010, além de incrementar marginalmente a capacidade instalada das já existentes. O investimento também contemplará a construção de uma usina térmica. "Com estes 1.200 milhões de euros, que equivalem a cerca de 4.000 milhões de reais, aumentaremos a capacidade instalada dos atuais 1,043 mil para 1,543 mil megawatts", destacou o presidente da operação brasileira.
Martins da Costa informou que para financiar os 1.200 milhões de euros, a empresa vai usar linhas de crédito, principalmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e recursos próprios, na proporção de 70% de recursos terceiros e 30% de recursos próprios.
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