Beneficência de São Caetano quer crescer 35% em 2010

Por Odair SeneMundo Lusíada

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2009 já foi bom, mas 2010 será ainda melhor para o Hospital Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul, no ABC Paulista. A diretoria e o Conselho da instituição esperam um maior crescimento para este ano, após uma reformulação de logomarca e inauguração de novos espaços.

De acordo com o presidente da instituição, 2009 foi o melhor ano na sua gestão. "Foi o melhor ano da Beneficência desde que nós assumimos. E estamos com uma expectativa de um aumento para 2010", diz Antonio Rubira.

Segundo ele, a diretoria espera para este ano um aumento de 30 a 35% nas suas atividades. "Nós vamos abrir mais duas novas salas no Centro Cirúrgico, mais uma UTI e mais um espaço para cerca de 30 leitos", garante. O Hospital Beneficência Portuguesa de SCS conta atualmente com um corpo clínico formado por 150 médicos, e entre cerca de 300 cadastrados.

Além disso, a outra novidade é que o hospital contratou uma agência de publicidade para a mudança de logomarca da instituição, que será apresentada ainda neste semestre. "Nós vamos vir com logomarca nova, todo sistema de indicação dentro do hospital novo, material de comunicação, além de site novo", contou Rubira.

"Estaremos reformulando tudo a partir de março mais forte, porque a partir de março teremos um espaço físico maior, então será possível agregarmos mais pessoas".PLANO DE SAÚDEHá algum tempo que a Beneficência Portuguesa vem discutindo a criação de seu próprio plano de saúde. Um projeto que, segundo o presidente Rubira, pretende contar com outros hospitais da região nesta parceria.

"Nós ainda não viabilizamos esta situação, de um novo plano de saúde. O que nós estamos querendo é ter um plano de saúde da Beneficência Portuguesa, ou não necessariamente, um plano de saúde com alguns outros hospitais, para que dê uma consistência diária, e para que possamos trabalhar indústrias, por exemplo. Temos que ter mais hospitais nessa região e já estamos trabalhando nisso".

De acordo com Rubira, a existência de um plano de saúde "vai se fazer necessário" para hospitais particulares, como é o caso da Beneficência Portuguesa, para atender uma parte da demanda. Além disso, a diretoria consegue ter uma situação fixa no número de atendimentos. "Quando tenho um plano de saúde por traz, tenho várias pessoas ou vários contribuintes que podem estar usufruindo o hospital, essa é a vantagem", diz Rubira garantindo ainda que não pretende popularizar o plano de saúde. "Nós não entraríamos num valor de mercado muito baixo. Seria um plano de saúde no valor de mercado, um pouquinho mais elevado".

E apesar da concorrência, vale a pena entrar neste mercado, já que, segundo Rubira, são os planos de saúde que fazem o hospital. "Hoje a maioria dos planos, exceto operadoras, têm seus hospitais. Então este plano de saúde pode, em determinado momento, se ele tem um hospital com 50% de taxa de ocupação, ele vai drenar os pacientes para seu hospital.

Se eu tenho um plano de saúde por traz da Beneficência, eu já tenho uma garantia de porcentagem de operação do meu hospital", finalizou. Em 17 de dezembro, a Beneficência Portuguesa de São Caetano do Sul encerrou o ano de 2009 com uma confraternização entre corpo médico, conselheiros e diretoria, num restaurante da região.

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