Presidente de Portugal estará no Brasil entre 06 e 10 de setembro

Da Redação com Lusa

Nesta quinta-feira, o parlamento aprovou, por unanimidade, deslocações do Presidente de Portugal ao Brasil, por ocasião do bicentenário da independência do país, e à Argentina, em setembro, ambas em visita oficial, a convite dos respectivos homólogos.

De acordo com as cartas enviadas por Marcelo Rebelo de Sousa à Assembleia da República, está previsto que se desloque ao Brasil entre 06 e 10 de setembro, seguindo-se uma deslocação à Argentina, entre 11 e 14 de setembro.

A sua ida ao Brasil – que já tinha anunciado – será “em visita oficial, para participar nas celebrações do bicentenário da independência daquele país, dia 07 de setembro próximo”, a convite do seu homólogo brasileiro, Jair Bolsonaro.

A deslocação à Argentina será também “em visita oficial”, a convite do Presidente argentino, Alberto Fernández, refere o chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa esteve no Brasil recentemente, entre 02 e 04 de julho, com passagens pelo Rio de Janeiro, onde assinalou o centenário da primeira travessia aérea do Atlântico Sul, e por São Paulo, para a inauguração da Bienal do Livro, que na edição deste ano teve Portugal como país homenageado.

Estava previsto ir também a Brasília, para um almoço com o Presidente do Brasil, mas Jair Bolsonaro fez saber pela comunicação social que já não o iria receber, decisão que justificou com o encontro de Marcelo Rebelo de Sousa com o antigo chefe de Estado brasileiro Lula da Silva em São Paulo.

Face à atitude de Bolsonaro, Marcelo Rebelo de Sousa começou por manter o seu programa, aguardando uma comunicação por escrito, e depois desistiu de ir a Brasília, mas foi sempre desdramatizando este episódio e o seu impacto nas relações bilaterais.

Ao mesmo tempo, deu como certo o seu regresso ao Brasil em setembro para as comemorações dos 200 anos da independência: “O Senado já convidou para eu ser o orador convidado. Mas vem comigo o presidente do parlamento português [Augusto Santos Silva], e virá comigo o Governo, para mostrar que os órgãos de soberania todos cá estarão nesse momento fundamental”, declarou.

O assentimento da Assembleia da República às deslocações do chefe de Estado ao estrangeiro é uma formalidade imposta pela Constituição, que estabelece que o Presidente da República não pode ausentar-se do território nacional sem autorização do parlamento.

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