Museu Imperial no Rio de Janeiro ganha réplica digital que vai ajudar na preservação

Da Redação

O Museu Imperial, em Petrópolis (RJ), ganhou uma réplica digital que vai ajudar na conservação e preservação do prédio e do acervo. O edifício de arquitetura neoclássica existe desde 1862, funcionou como residência de verão do imperador Dom Pedro II e é considerado patrimônio da humanidade pela Unesco.

Situado em Petrópolis (RJ) e integrante da rede do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), entidade vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), o Museu Imperial acaba de ganhar a ferramenta digital voltada à preservação de seu prédio e também à difusão de seu acervo: a modelagem digital de todo o antigo Palácio Imperial que abriga a instituição.

Iniciado no final de 2017, o projeto replicou todo o palácio em formato digital a partir do escaneamento e captura de imagens do prédio histórico. Fotos e vídeos do Palácio Imperial foram produzidos com aparelho de escaneamento a laser de última geração. Além disso, imagens foram captadas por meio de drone, para criação de uma “nuvem de pontos” que traduz, em linguagem digital, toda a estrutura interna e externa do prédio.

Portas, janelas, colunas, frontões, vasos, contornos de parede, ornamentos de fachada, parapeitos balaustrados e outros detalhes foram recriados para que fosse realizada a modelagem em 3D do palácio com o máximo detalhamento possível.

O objetivo do projeto é permitir melhor gerenciamento de questões de preservação do palácio, assim como criar novas experiências para os visitantes. Agora é possível ter dados detalhados que podem, por exemplo, calcular com precisão a quantidade de tinta necessária para preservar a pintura do local. As imagens captadas também podem gerar uma vivência do Museu Imperial em realidade aumentada, visitas virtuais e maquete em 3D, entre outras possibilidades.

Outra ferramenta digital de preservação, o Projeto de Digitalização do Museu Imperial (DAMI) segue disponível para a realização de pesquisas online.

A iniciativa, que teve início em 2010, disponibiliza para visualização na internet mais de 12 mil bens culturais que integram o acervo do Museu Imperial.

A lista inclui quadros, livros, cartas e objetos históricos como coroas e trajes que eram usados pela Família Real e até a pena usada pela Princesa Isabel na assinatura da Lei Áurea.

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