Mostra da 32ª Bienal de São Paulo desembarca na Fundação Serralves no Porto

Mundo Lusíada

ARQUIVO: O Primeiro Ministro Antonio Costa, e ministro da Cultura, Castro Mendes, na Bienal de SP.

A 32ª Bienal de São Paulo terá recortes exibidos em cidades no Brasil e no exterior em 2017. Itinerâncias internacionais já estão confirmadas no Porto/Portugal, e também em Bogotá/Colômbia.

Em Portugal, a exposição estará na Fundação Serralves, a partir de 30 de junho e até 01 de outubro. A primeira itinerância internacional da Bienal de SP foi levada a Portugal em 2015.

Depois da primeira bem-sucedida colaboração há dois anos, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta essa nova edição da Bienal de 2017. Sob o título “Incerteza viva: Uma exposição a partir da 32a Bienal de São Paulo”, a mostra procura refletir sobre as atuais condições de vida e as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas.

O anúncio da mostra no Porto foi feito pelo presidente da Bienal, João Carlos Ferraz, durante reunião com o então ministro da Cultura, Roberto Freire, em fevereiro. As obras apresentadas – pinturas e esculturas, vídeos e instalações – condensam as ideias da exposição brasileira e resultam de um diálogo entre o curador da 32ª edição da Bienal, Jochen Volz, e o Diretor adjunto do Museu de Serralves, João Ribas.

Em Serralves, a exposição será reconfigurada de acordo com o contexto físico, social e cultural da cidade do Porto, do Parque e Museu de Arte Contemporânea de Serralves, com uma grande apresentação no Museu e em diferentes locais do Parque.

Para a apresentação no Parque de Serralves, foram encomendados cinco pavilhões a ateliês de jovens arquitetos do Porto – depA, Diogo Aguiar Studio, Fahr, fala atelier e Ottotto – que serão distribuídos por vários locais. Estas estruturas vão apresentar obras de Gabriel Abrantes, Jeremy Deller / Cecilia Bengolea, Priscila Fernandes, Barbara Wagner / Benjamim de Burca e Jonathas de Andrade. Ainda no Parque, Carla Filipe irá apresentar uma obra construída a partir da recolha de plantas comestíveis não-convencionais (PANCS), Alicia Barney mostrará o Vale de Alicia e estará também patente uma obra sonora de Öyvind Fahlström.

No Museu, serão mostradas obras de Lourdes Castro, Vídeo nas Aldeias, Leon Hirszman e uma instalação de Sonia Andrade na Galeria Contemporânea.

Intitulada INCERTEZA VIVA [Live Uncertainty], a 32ª Bienal tem como eixo central a noção de incerteza e se propõe a traçar pensamentos cosmológicos, inteligência ambiental e coletiva assim como ecologias naturais e sistêmicas. Além da curadoria de Jochen Volz, a mostra teve os cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México).

Para as itinerâncias dessa Bienal, foram renovadas parcerias institucionais, como a da portuguesa Fundação Serralves. Visando ampliar ainda mais o impacto da Bienal para além do eixo Rio-São Paulo, a edição também estende seu arco de parceiros institucionais produzindo mostras em conjunto com o SESC nacional.

No Brasil, seleções de obras viajam às cidades de Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC e Fortaleza/CE.

A Bienal de São Paulo é a terceira mais importante exposição de arte do mundo, ficando atrás somente das bienais de Veneza, na Itália, e de Kassel, na Alemanha.

1 Comment

  1. Sou Artista plástica( avô paterno Português) e gostaria de estar conectada com toda a Divulgação de Artes Plásticas,em Portugal!

    Em março/abril de 2017,preciso verificar ao certo) participei de uma Coletiva com Artistas Brasileiros,em Lisboa.
    Tem o irmão de uma amiga do Rio de Janeiro,que é Escultor em Sintra; de vez em quando,nos comunicamos!

    Retornei à uns meses ao meu Trabalho de Artes; ,problemas Pessoais! Acabo de chegar da Califórnia,onde meu filho está a terminar meu Site…

    Aguardo contacto! Grata!

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