Divulgação
A Exposição “Terra Longe, Terra Perto” fica patente ao público até 01 de setembro em Setúbal, sobre retrata o movimento da emigração portuguesa do século XIX até à década de 1980, evocando um dos fenômenos mais estruturantes da sociedade portuguesa nos últimos séculos, a Emigração.
Organizada pelo Museu da Presidência da República no âmbito do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a mostra inédita traz obras de arte, documentação, objetos de memória e fotografia, apontando os principais momentos emigratórios do período, e destacando os protagonistas desta história: os emigrantes e suas comunidades.
Almada Negreiros e a representação, em tapeçaria de Portalegre, dos painéis da Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, pinturas de Júlio Pomar, Graça Morais e Vieira da Silva, desenhos de José Malhoa e Stuart de Carvalhais, esculturas de Simões de Almeida (Sobrinho) e Álvaro de França, entre outros estão no projeto.
Terra Longe, Terra Perto apresenta, ainda, materiais inéditos como documentação oficial, correspondência entre emigrantes e familiares, fotografias e objetos do quotidiano. Paralelamente, postos de exposição multimídia exibem documentários e fotografias relacionados com a temática da Emigração e Comunidades Portuguesas. Destaque para a consulta de um DVD onde, de forma interativa, o visitante tem acesso a uma coletânea de obras de arte, cinema, literatura, escultura, pintura e música, de várias correntes e expressões artísticas, ilustrativos tendo como tema a Emigração.
A Exposição toma como referência as etapas da experiência emigratória – a decisão de emigrar, a escolha de um destino, a preparação da partida, a viagem, legal ou clandestina, a integração na sociedade de destino, a vivência nas comunidades, a recombinação de pertenças e a possibilidade, real ou imaginada, de um regresso. Neste último núcleo são apresentadas três maquetes de casas, cada uma delas representando uma “tipologia arquitetônica” de inspiração emigrante.
O evento tem apoio da Câmara Municipal de Setúbal, e conta com a colaboração da Direção Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, do Museu da Emigração e das Comunidades, do Museu “Photographia Vicentes”, na Madeira, e outros museus nacionais e municipais, organismos das Regiões Autônomas, particulares e associações de portugueses residentes no estrangeiro.