ONU: Cabo Verde quer acompanhamento para economias que cresceram

Chefe da diplomacia justifica proposta com necessidade de evitar que ganhos econômicos sejam irreversíveis; o país ascendeu ao estatuto em 2007.

 

Da Redação
Com Rádio ONU

logo_cabo-verdeCabo Verde defende que haja um acompanhamento internacional para garantir que os progressos de países que graduaram para economias de rendimento médio sejam irreversíveis.

As declarações foram feitas, no dia 25, à Rádio ONU pelo ministro das Relações Exteriores, Jorge Borges, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas. O país integra o grupo que detém o estatuto desde 2007.

De acordo com o chefe da diplomacia cabo-verdiana, várias nações africanas também partilham o desafio de gerir o período pós-graduação, após registro de progressos. “A comunidade internacional não tem ainda um instrumento de acompanhar os países nesse nível de desenvolvimento. Não somos só nós, há outros países africanos também na mesma situação. Falo do caso das Seicheles, Botswana e também as Ilhas Maurícias. Sentimos que depois desse salto precisamos de um acompanhamento para garantir a irreversibilidade do processo e ser um exemplo para mostrar que em países é possível também fazermos esse desenvolvimento nos outros”, explicou.

Complexidade guineense

A Guiné-Bissau também foi mencionada pelo representante, que revelou que acompanha de perto a transição política no país. Conforme apontou, o momento é de complexidade mas “todos têm o interesse de ver o país de volta ao caminho democrático e do desenvolvimento.”

Cabo Verde discute o tema numa reunião ministerial anual da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, a decorrer em Nova Iorque.

O Ministro das Relações Exteriores de Cabo Verde também afirmou que seu país está preocupado com a mudança climática. Como o país é uma ilha, o ministro disse que é muito importante ter em mente o desenvolvimento aliado a um meio ambiente sustentável.

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