Com comércio bilateral em crescimento, Moçambique amplia parceria com Brasil em recursos naturais

Da Redação
Com Rádio ONU em Nova York

logo_bandeiraBrasilMocambiqueO embaixador de Moçambique junto à ONU, António Gumende, afirmou que o Brasil é um dos maiores investidores do setor privado de seu país.

Em entrevista à Rádio ONU, Gumende disse que Brasil e Moçambique também têm vários programas conjuntos de desenvolvimento e falou sobre os investimentos e possibilidades de novas cooperações na área de recursos naturais.

“Eu penso que existe este espaço. O Brasil e outros países da Cplp, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, estão num nível tecnológico talvez diferente de países como Moçambique, e isso, através da cooperação entre os dois países pode, digamos, criar situações em que os dois países saiam a ganhar. Existem muitas oportunidades para intervenção nessa área.”

Segundo dados do governo brasileiro, os investimentos em Moçambique estão sendo feitos por vários empresas em diversos setores, desde a mineração até a saúde.

Atualmente, a Vale do Rio Doce é a empresa que mais investe em Moçambique. O projeto para a exploração de carvão em Moatize, ao norte de Maputo, está orçado em US$ 4,5 bilhões, mais de R$ 12 bilhões.

Entre as iniciativas estão também a construção de uma hidrelétrica e da barragem de Moamba Major, do Porto de Beira, para escoar a produção de carvão, e uma fábrica de antirretrovirais, financiada pela Fiocruz.

Comércio
O governo brasileiro acredita que o comércio bilateral tende a crescer nos próximos anos.

As exportações do Brasil para Moçambique desde 2009 chegaram a apenas US$ 146,4 milhões, o que representa 0,4% do que o país exportou para todo o continente africano durante o mesmo período.

O Brasil importou somente US$ 52,5 mil, o equivalente a R$ 141 mil de produtos moçambicanos nos últimos cinco anos.

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