Dueto marca noite de fados na Casa Vila da Feira

Por Igor Lopes

Ernesto Boaventura, presidente da casa Vila da Feira (esq) e os fadistas Maria Alcina e Mário Simões.

A Casa Vila da Feira e Terras de Santa Maria, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, promoveu, no dia 4 de novembro, uma noite de fados com a presença dos fadistas Maria Alcina e Mário Simões. O evento foi marcado pela gastronomia típica portuguesa e pela musicalidade, que rendeu espaço também ao folclore.
A apresentação musical começou por volta da meia noite com um dueto afinado entre Alcina e Simões, ao som de “Quadras no Fado Menor e Maior”. Tudo isso num clima de silêncio e à luz de velas, como pede a tradição do ritmo mais emblemático de Portugal.
Os dois fadistas não pouparam na simpatia e cativaram o público. Alcina cantou temas conhecidos. Durante a sua apresentação, a cantora portuguesa recordou que foi no “território” da casa Vila da Feira que fez o seu primeiro show profissional e, também, onde casou com o seu atual marido, o empresário João Duarte.
Esta fadista, como mais de 50 anos de sucesso, está sendo alvo de um trabalho jornalístico do canal TVI, de Portugal, que vai falar sobre a sua carreira. Na casa Vila da Feira, a emissora gravou o show de Maria Alcina.
Mais tarde, Alcina cedeu espaço a Mário Simões, que encerrou a noite de fados com a tradicional canção “Verde Vinho”. A platéia acompanhou entusiasmada.
Os dois cantores foram acompanhados por Victor Lopes, na guitarra, e Kleber Matos, na viola.

Folclore também fez parte da festa
A noite contou, mais cedo, com a apresentação do rancho folclórico Almeida Garrett, que serviu para “agitar” o salão nobre do clube. O grupo subiu ao palco em número reduzido, já que, em seguida, faria uma viagem para se apresentar no fim de semana na cidade de Passa Quatro, no Sul de Minas Gerais. Mesmo assim, o rancho mostrou muita energia e sonoridade.
A dobradinha folclore e fado foi bem recebida pelo público presente, que procura as casas típicas para se divertir com a família, além de ter maior contato com a cultura lusa.
“O folclore e o fado fazem parte da cultura portuguesa. O fado é mais tradicional e o folclore é mais do povo, mais simples. Essas duas culturas se misturam e, juntas, valorizam muito Portugal”, afirma Ernesto Boaventura, presidente da casa.
Ernesto mostrou-se satisfeito com a aderência do público, que contabilizou cerca de 300 pessoas, e afirmou que a presença da comunidade portuguesa nesses eventos é importante.
“A comunidade portuguesa, e feirense, esteve presente, além de muitos brasileiros. Foi uma noite muito agradável e bonita. Estou muito feliz”, finaliza Ernesto.

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