Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro homenageia concelhos

Por Igor Lopes
Do Rio para Mundo Lusíada

Casa Tras-os-Montes e Alto Douro: Antonio Costa Pereira, diretor de Relações Públicas da casa, e o presidente da casa, Fernando Sucesso. Foto: Ígor Lopes

O domingo foi de festa na Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro, na zona Norte do Rio de Janeiro, no último dia 7 de agosto. Localizada na rua Melo Matos, na Tijuca, essa instituição recordou, com boa culinária e muita música, os concelhos de Mirandela, Vila Flor e Macedo de Cavaleiros.
No cardápio, o infalível churrasco completo, além, claro, de guarnições e saladas variadas, entre outras delícias. Para os bons de dança, o conjunto “Os Típicos da Beira” e as famosas concertinas portuguesas fizeram a alegria das dezenas de pessoas que compareceram ao evento, que se realiza todos os meses, contemplando alguns municípios trasmontanos de forma aleatória.
“Todos os meses alguns municípios são escolhidos aleatoriamente para serem homenageados. Também fazemos a festa dos aniversariantes e o arraial trasmontano”, conta Fernando Sucesso, presidente dessa casa portuguesa, que conta com quadra esportiva e dois salões.
Fernando Sucesso recorda que a estrutura da casa de Trás-os-Monte e Alto Douro está aberta à sociedade. “Convido que todos os portugueses e lusos-descendentes venham à nossa casa. Estamos abertos para fazer outras programações, não só aquelas que lembram Portugal, mas festas brasileiras também”.

Belos lugares de Portugal
De acordo com a página na Internet da Câmara Municipal de Mirandela, essa localidade tem a presença dos “melhores valores arquitetônicos do concelho, como o Palácio dos Távoras, imponente construção nobre reedificada no século XVII, o Palácio dos Condes de Vinhais, a cerca amuralhada da qual resta apenas a Porta de Sto. António, a ponte velha, que continua a constituir uma incógnita quanto à data de construção e que constituem valores patrimoniais e a cultura de um povo”. Ainda segundo o site, em Mirandela “nasceu também o conceito de cidade jardim. O culto da flor invadiu todos os espaços. Milhares de belas flores estendem-se por uma cidade inteira que vale a pena visitar”. O concelho teria sido criado em 1250.
Também on-line, pode-se encontrar uma gama variada de informações sobre Vila Flor. Uma das páginas encontradas, não oficial, refere que Vila Flor é a “capital do Azeite” e está situada “no coração da Terra Quente Transmontana, a Sul do Distrito de Bragança”, contando com “cerca de 8 mil habitantes, distribuídos por 19 freguesias”.
Por seu lado, a Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros afirma, em seu portal, que o concelho “é um destino turístico no centro de Trás-os-Montes. Tem um notável patrimônio natural – área de Paisagem Protegida da Albufeira do Azibo, Sítios de Rede Natura do Monte de Morais, dos Vales de Sabor-Maçãs, das Serras de Montesinho-Nogueira, do Romeu” e que “as tradições, lendas e folclore estão presentes um pouco por toda a parte com protagonistas que mantém a tradição dos Caretos, dos Pauliteiros, dos Latos, dos Bombos, das gaitas-de-fole e da música filarmônica”.
Todas essas características fazem com que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro no Rio de Janeiro abra as suas portas para homenagear essas localidades. Para o presidente da casa, “é sempre uma alegria fazer esse tipo de festas, pois encontramos amigos da nossa região e de outras regiões de Portugal”.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: