Açores quer “novo ciclo” de cooperação econômica com a diáspora

Da Redação
Com Lusa

Universidade dos Açores, em Ponta DelgadaO presidente da Sociedade para o Desenvolvimento Empresarial dos Açores (SDEA) referiu que a região pretende avançar para um “novo ciclo de cooperação” entre o tecido empresarial do arquipélago e os empresários da diáspora.

“Esta é uma iniciativa com a qual se pretende assinalar um novo ciclo de cooperação entre o tecido empresarial açoriano e os empresários da diáspora e que, por esta via, tem como propósito conjugar vontades de quem, estando nos Açores ou alcançando sucesso noutras paragens, se preocupe com o desenvolvimento da nossa região”, declarou Arnaldo Machado, na abertura do “I Encontro empresarial da diáspora dos Açores”, dia 08 em Ponta Delgada, que conta com o apoio do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O presidente da SDEA considerou que este evento poderá “representar um ponto de partida importante na promoção de parcerias e de troca de experiências, conducentes à concretização de projetos conjuntos de investimento”.

“Consideramos que a apreciável riqueza em termos de experiência e de saber fazer dos nossos emigrantes poderá constituir um fator contributivo fulcral num novo ciclo de desenvolvimento da região, não só como exemplo a seguir, como também no sentido da capitalização de oportunidades de cooperação e de sinergias que, até à data, talvez não tenham sido exploradas em todo o seu potencial”, declarou.

Arnaldo Machado sublinhou as “vantagens competitivas” dos Açores devido à sua posição geoestratégica.

“Encaramos este primeiro encontro como parte integrante de um plano de mudança do paradigma de desenvolvimento económico da região, que tem vindo a ser levado a cabo pelo Governo dos Açores”, declarou.

Arnaldo Machado frisou que o Governo dos Açores tem-se empenhado na “mitigação dos múltiplos fatores de constrangimento que têm limitado a exploração do verdadeiro potencial económico da região”.

“Hoje, estamos melhor preparados do que nunca para proporcionar à iniciativa privada condições que otimizem os seus investimentos”, disse, para referir que a nova política de incentivos regionais, que irá vigorar de até 2020, apresenta um âmbito de intervenção “mais vasto” ao abrigo dos quadros comunitários.

O diretor geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, João Maria Cabral, declarou, por seu turno, em nome do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que existe há cerca de um ano um gabinete de apoio ao investidor da diáspora, visando “potenciar essa riqueza única de que o país dispõe, que é uma rede quase universal de empresários e investidores”.

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