Maior conhecimento científico potencia valorização econômica e social, diz ministro português

Da Redação

O Ministro português da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, afirmou que a aquisição de maior conhecimento científico potencia a valorização econômica e social, durante a terceira sessão da Convenção Nacional do Ensino Superior 2020-2030, no Porto.

“Falar em valorização é falar na articulação com a educação, na investigação e aspetos de inovação; na especialização e diversificação da oferta de ensino superior, mas também dos processos de formação inicial; em alargar a base social do ensino superior”, referiu.

No evento que decorreu na Reitoria da Universidade do Porto, o Ministro destacou que setores como as energias renováveis, a indústria têxtil e a indústria do calçado são exemplos de como a percepção da realidade, o aprofundamento da investigação e o aproveitamento profissional constituíram casos de sucesso.

“Os casos que referi são bem claros daquilo que é a excelência científica e valorização, mas também são casos que se desenvolvem no contexto internacional, que envolvem uma triangulação entre ensino, investigação e inovação, que estão associados à especialização e diversificação e ao alargamento da base social do ensino superior”, acrescentou.

O Ministro sublinhou a importância de alargar e diversificar o contexto da atividade no âmbito do atual quadro comunitário, evitando a concentração das atividades em determinadas regiões e áreas específicas.

Financiamento para programas mobilizadores

Manuel Heitor destacou que vão ser abertos novos concursos e programas mobilizadores no valor de 177 milhões de euros de financiamento comunitário até ao final de abril.

“Estes mais de 100 milhões de euros disponibilizados até ao final de 2020, ou até ao final do primeiro semestre de 2021, são particularmente críticos para facilitar processos em estreita colaboração com os empregadores e empresas em particular”, referiu, acrescentando o objetivo de abranger a administração pública.

“Numa rede importante que hoje nos processos associados ao desenvolvimento das ciências dos dados são imprescindíveis de serem feitos com a própria Administração Pública, por isso, os três processos já abertos sobretudo na área da inteligência artificial dando ênfase à comunidade científica e administração publica”, disse.

O Ministro frisou também o objetivo de aumentar os valores de financiamento a partir de 2020, que contribuirá para a manutenção de um “padrão e percurso de crescimento semelhante aos de 2016 e 2017, onde foram criados dois mil empregos em Portugal”.

“A dificuldade é manter a sustentabilidade durante um período de 10 anos”, afirmou.

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