2022, ano de fortes emoções na política brasileira

Por Ronaldo Andrade

Com a aproximação do final de 2021 e, consequentemente, a chegada de um novo ano, as emoções no campo da política vão se tornando aparentes, especialmente entre a classe política e jornalistas, os mais ansiosos – a população, de uma maneira geral, começa a se interessar mais tardiamente. E olha que a Copa do Mundo, que galvaniza as atenções de grande parte do público, será disputada em novembro, após as eleições, que serão realizadas em outubro.

Na eleição presidencial, os principais nomes apresentados até o momento são o do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que vai tentar o terceiro mandato.
Além deles, despontam nomes da chamada terceira via, como o ex-juiz federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Podemos), o ex-ministro da Fazenda (atual Economia) e Integração Nacional, Ciro Gomes (PDT) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

As conversas para possíveis alianças e pactos de não-agressão já caminham a todo vapor, com hipóteses e conjecturas das mais variadas possíveis, como a já acertada aliança de Bolsonaro com os partidos do ‘Centrão’, o possível acordo para que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) – de saída do partido – seja vice na chapa encabeçada por Lula, e das conversas entre Moro e Doria. Ou seja, o manjado clichê de que “tudo é possível na política” faz mesmo sentido – ou não.

Os embates de sábado, domingo e todos os dias da semana, de dia e à noite, entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal (STF) devem continuar, a exemplo do mais recente episódio ocorrido neste mês de dezembro, com a determinação do ministro Luís Roberto Barroso para que seja exigido o passaporte da vacina para os passageiros que venham do exterior para o Brasil.

Medida, aliás, essencial, visando acarretar alguma segurança sanitária ao país, e que ao lado da vacinação em massa da população, seja efetuado o controle e / ou manutenção e diminuição dos números de contágio e óbitos da covid-19, fundamentais para a volta das atividades e recuperação econômica.

De volta à questão Bolsonaro x STF, o ministro Alexandre de Moraes, que também teve discussões com o presidente, assume no próximo ano a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre muitas dúvidas e incertezas, a garantia de muitas emoções está assegurada. Aguardemos!
Aproveito para deixar aos leitores do Mundo Lusíada votos (sem trocadilho político!) de um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
Que 2022 seja um ano de muita luz e prosperidade para todos.

 

Por Ronaldo Andrade
Escritor e jornalista em Santos, SP2022

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