Universidade de Aveiro doutorou honoris causa o diretor da Petrobras e presidente da Galp

Os doutorados e padrinhos passam pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho (3D), pelo reitor da Universidade António Assunção (2D) e pelo ministro da Educação, Nuno Crato (D), durante a cerimónia de atribuição de doutoramento honoris causa a José Formigli Filho (2E) e Manuel Ferreira de Oliveira (3E), na Universidade de Aveiro, 09 de janeiro de 2014. PAULO NOVAIS / LUSA
Os doutorados e padrinhos passam pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho (3D), pelo reitor da Universidade António Assunção (2D) e pelo ministro da Educação, Nuno Crato (D), durante a cerimónia de atribuição de doutoramento honoris causa a José Formigli Filho (2E) e Manuel Ferreira de Oliveira (3E), na Universidade de Aveiro, 09 de janeiro de 2014. PAULO NOVAIS / LUSA

Da Redação
Com Lusa

A Universidade de Aveiro distinguiu em 09 de janeiro com o doutoramento honoris causa Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da Galp Energia, e José Miranda Formigli Filho, diretor da Petrobras, na presença de autoridades como Passos Coelho e Nuno Crato.

O reitor da Universidade de Aveiro justificou a atribuição dos doutoramentos a Manuel Ferreira de Oliveira e a José Miranda Formigli Filho, como forma de “enaltecer um enorme projeto coletivo, a resposta a um desafio transcendente, que a extração de petróleo da camada do pré-sal, numa extensa faixa do offshore brasileiro, vem constituindo”.

As presenças do Primeiro-ministro e do Ministro da Educação e Ciência “sublinham a importância do ato e dignificam-no”, disse o reitor, agradecendo a Passos Coelho e Nuno Crato, por, dessa forma, reconhecerem o mérito do “edificar, ao longo dos últimos quarenta anos, uma instituição de Ensino Superior de relevo em Aveiro”.

Manuel Assunção salientou que Portugal demorou quase 700 anos a criar uma segunda universidade depois de Coimbra e “tem feito bem melhor nestas últimas quatro décadas”, pelo que “bom seria que o país não se esquecesse de manter a qualidade das universidades que possui, percebendo o papel fundamental que elas vêm tendo e continuarão a assumir na construção de um melhor futuro”.

A cerimônia visa “homenagear essa grande aventura do pré-sal, esse empreendimento humano extraordinário que permite aceder a reservas petrolíferas que podem atingir os sete quilômetros de profundidade, em que a formação de recursos humanos e pesquisa científica e tecnológica à medida, foram e estão a ser a chave do sucesso”, reforçou.

O reitor sublinhou a importância estratégica de, nos últimos oito anos, quase um terço das descobertas de gás e petróleo terem ocorrido no trio Angola, Brasil e Moçambique e da evidência de mais de 50% dos reservatórios descobertos em águas profundas “falarem” português.

Segundo Manuel Assunção, essa abrangência realça, também, “o fato de Brasil e Portugal virem fazendo cada vez mais ciência e tecnologia, juntos, em português e, ainda, o potencial de colaboração entre universidades portuguesas e brasileiras, bem representado pelo Instituto do Gás e do Petróleo – Associação para a Investigação e Formação Avançada que, sob a égide da Galp Energia, envolve seis das melhores universidades portuguesas, incluindo a de Aveiro”.

O reitor aproveitou para fazer referência à “colaboração intensa entre a UA e a Galp Energia”, nomeadamente através do Programa de Doutoramento em Engenharia da Refinação, Petroquímica e Química, que radica num consórcio de cinco universidades com a Associação das Indústrias da Petroquímica, Química e Refinação, e do Programa Galp 20-20-20, que anualmente, em parceria com mais de 50 empresas, apoia dezenas de alunos na identificação de sistemas e comportamentos energéticos racionais, aplicáveis na indústria e em edifícios.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: