Mortos no terremoto do Chile passam de 700

Da Redação Com agencias

O presidente português Aníbal Cavaco Silva enviou uma mensagem de condolências à presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmando-se "profundamente consternado com os trágicos efeitos" do sismo que atingiu o Chile. "Quero apresentar a Vossa Excelência, em nome do Povo português e no meu próprio, os sentimentos do nosso profundo pesar, pedindo-lhe que se digne transmitir às famílias enlutadas a expressão das nossas sinceras condolências e muito sentida solidariedade", lê-se na mensagem.

O número de vítimas no terremoto de 8,8 graus na escala Richter que atingiu o Chile na madrugada de sábado, 27 de fevereiro, já passa de 720, segundo informou a presidente Bachellet. De acordo com as autoridades chilenas, 90% das vítimas estavam em suas casas.

O terremoto danificou cerca de 1,5 milhão de residências. A polícia está tentando conter os saques em cidades como Concepción, uma das localidades mais afetadas pelo terremoto, a 90 quilômetros do epicentro do tremor de terra. De acordo com o ministro do Interior do Chile, Edmundo Perez Yoma, ainda é difícil fazer uma estimativa precisa dos prejuízos causados pelo terremoto. Mas, segundo a companhia de avaliação de riscos americana Eqecat, os valores devem estar entre R$ 15 bilhões e R$ 30 bilhões de dólares – cerca de 10% a 15% do Produto Interno Bruto (PIB) chileno.

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, também enviou uma carta ao seu homólogo chileno, Mariano Fernández, expressando "condolências e solidariedade" pelas vítimas do sismo no Chile. Amado prepara-se para viajar para o Chile, no dia 11, para a tomada de posse do novo presidente chileno, Sebastian Pineda.

Segundo o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil será tão solidário ao país andino como fez com o Haiti. "Vamos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para sermos solidários com o Chile como estamos sendo solidários com o Haiti", país o qual Lula esteve visitando há uma semana.

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