Bicicletas elétricas podem significar negócio de 80 milhões em Portugal

Da Redação
Com Lusa

Ciclismo: 73.ª Volta a Portugal em BicicletaO secretário-geral da associação da indústria das bicicletas, Paulo Rodrigues, defendeu que a produção de bicicletas elétricas em Portugal pode representar “um volume de negócio na casa dos 80 milhões de euros”.
As afirmações foram feitas à Lusa à margem do Congresso Internacional de Promoção da Mobilidade Suave, na Alfândega do Porto, que teve no centro da discussão as bicicletas elétricas ou “e-bikes”.
“Ao promover este encontro o que constatamos é que o setor das e-bikes está a crescer na Europa e em Portugal pode atingir, nos próximos três anos, um volume de negócio na casa dos 80 milhões de euros. Isto, se crescermos ao mesmo nível de outros países da Europa neste tipo de utilização”, explicou Paulo Rodrigues.
O líder da ABIMOTA – Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins – frisou que o seminário quis potenciar as competências de outros setores que, em associação, poderão resultar em novos produtos e soluções para este meio de locomoção.
“Estamos a mostrar este potencial negócio e a juntar, em rede, as empresas de outros setores, que podem contribuir para atingirmos os tais milhões, com os conhecimentos que têm na área das tecnologias da informação, na área da mobilidade elétrica, do “design”, dos novos materiais”, referiu.
A adaptação das cidades na adoção das infraestruturas requeridas para a mobilidade elétrica foi tema de discussão no congresso, que reuniu especialistas em planeamento de território.
“Tivemos presentes entidades como o Instituto da Mobilidade e dos Transportes e acadêmicos ligados ao ensino do planeamento urbanístico. Entendemos que o primeiro passo está relacionado com a preparação do território e a política de cidade”, considerou.
“Presidentes de câmara, vários técnicos de autarquias, da região Centro e da região Norte, olharam, sobretudo, para a preparação e desenho do território, a sua organização e a dos diversos sistemas de transporte, para potenciar a eficácia da utilização deste novo meio e para o integrar nas soluções que já existem”, acrescentou.

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