Lisboa ocupa 20º lugar nas cidades mais procuradas para fim de ano – Booking

Mundo Lusíada com Lusa

A cidade de Lisboa ocupa o 20.º lugar no índice das cidades mais procuradas pelos viajantes internacionais para a época das festas, segundo as previsões da plataforma de alojamento Booking.

Eguzkiñe Añón, gerente de relações públicas da Booking para Espanha, disse à Lusa que, segundo as previsões de ocupação para este Natal e Ano Novo, Lisboa subirá duas posições, em relação a 2021, quando ocupou o 22.º lugar na lista.

De acordo com pesquisas realizadas na Booking para o período de 23 de dezembro a 01 de janeiro, “segue-se o Porto, que ocupa o 47.º lugar entre as cidades mais procuradas”.

A cidade madeirense do Funchal ocupa a 192.ª posição e Albufeira a 396.ª na mesma lista de preferências da plataforma que serve de intermediária entre hóspedes e alojamentos.

“Espanhóis, franceses, suíços, ingleses e dinamarqueses são os que mais procuram Portugal como destino”, adianta a plataforma.

Contactada pela Lusa, a plataforma Airbnb remeteu dados atualizados sobre a época festiva para a próxima semana.

Entretanto, Samuel Pimenta, assessor de imprensa do serviço ‘online’ que põe em contacto visitantes e anfitriões, enviou à Lusa a contabilidade respetiva ao ano de 2021, altura em que “os anfitriões em Portugal ganharam 13 milhões de euros”.

Já é possível adiantar também que, no terceiro trimestre de 2022 (julho a setembro), “os anfitriões ganharam globalmente mais de 16,8 mil milhões de dólares” (15,8 mil milhões de euros) e “metade” dos anúncios recebeu a “primeira reserva no prazo de três dias”.

Turismo Lisboa

Na última semana, o diretor-geral do Turismo de Lisboa, Vítor Costa, defendeu que o turismo da região de Lisboa deverá recuperar na quadra natalícia deste ano, em comparação com 2021, aproximando-se dos números registrados antes da pandemia.

“Esperamos um bom Natal e um próspero Ano Novo em termos da hotelaria da cidade e do negócio da cidade, pelos turistas que têm mantido aqui uma boa afluência, sendo certo que agora estamos também a falar da época de inverno”, disse à Lusa Vítor Costa, que é também presidente da Entidade Regional de Turismo da Região de Lisboa.

De acordo com o responsável, desde o final do primeiro trimestre de 2022 tem-se verificado “uma tendência de melhoria progressiva relativamente aos indicadores de 2021”, quando ainda houve uma vaga forte de covid-19.

“Esperávamos que houvesse uma boa recuperação, mas não esperávamos que fosse tão positiva como foi até agora”, afirmou, salientando que os resultados ficaram “um pouco abaixo” em relação a antes da pandemia, mas obtiveram mais rentabilidade.

Segundo Vítor Costa, os resultados acumulados do ano fixaram-se em “cerca de 10% abaixo ainda de 2019, em termos do número de dormidas de turistas e passageiros do aeroporto”, mas “os indicadores económicos dos últimos dados apontam para um aumento de cerca de 14% relativamente a 2019” em termos de rentabilidade.

Para 2023, à semelhança de outras regiões do país, Lisboa como destino turístico tem um “elevado grau de incerteza”.

No entanto, Vítor Costa realçou que se vive num clima de incerteza em que as previsões para a operação turística se podem alterar a qualquer momento, nomeadamente tendo em conta “a inflação, as taxas de juros, o preço dos combustíveis, e várias situações, principalmente a situação da guerra na Ucrânia e a situação internacional”.

Vítor Costa sublinhou que cerca de 80% dos clientes de Lisboa são oriundos dos países europeus, “tradicionalmente a zona dos mais ricos do mundo e com mais estabilidade nas últimas décadas”, mas onde agora “há alguns mercados que têm alguns sinais de preocupação”.

O número de dormidas de turistas alemães, franceses e do Brasil não recuperou em 2022, mas em contrapartida existiu uma “subida muito significativa” de hóspedes de outras origens, como dos EUA, Canadá, Inglaterra e Irlanda, por exemplo, acrescentou.

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