O presidente do CDS/PP-M, José Manuel Rodrigues, acredita que a sondagem marca a atual situação política da região, com a demissão de Alberto João Jardim do cargo de presidente do Governo Regional em protesto contra a nova Lei de Finanças Regionais. Rodrigues responsabiliza o PSD-M e o primeiro-ministro José Sócrates pela crise política regional e pelas eleições antecipadas.
"O PSD-M está a fazer deste ato eleitoral um referendo à Lei de Finanças Regionais e à má governação socialista da República quando aquilo que deveria estar a debater era também a sua má governação neste mandato, designadamente a péssima negociação junto da União Européia para os próximos anos e a situação do endividamento galopante da Madeira", referiu.
Para o BE-M, até o final das eleições o PSD-M não deve manter a maioria absoluta dos votos. De acordo com Paulo Martins, esta sondagem significa a pressa e aceitação das eleições. “No nosso entendimento, quanto mais de pressa forem as eleições, mais calor existe no debate, menos percepção existe nos problemas que estão em jogo, mais depressa o PSD-M vende a sua política de contra o Continente, temos que marchar todos unidos".
O representante da República para a Madeira, Monteiro Diniz, publicou na quinta-feira, 22 de fevereiro, a demissão do governo regional da Madeira, o que segue para a realização das eleições antecipadas no arquipélago, que deve acontecer em Maio.