O Rei do Futebol lança livro “Pelé 70”

Mundo Lusíada

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Em entrevista exclusiva, na sua cidade do coração, em Santos, Pelé conversou com o Mundo Lusíada sobre diversos assuntos, como Copa do Mundo, sua participação na Fifa, viagens marcantes ao longo da sua trajetória.

Pelé, que comemora 70 anos no próximo 23 de outubro, acaba de lançar o livro “Pelé 70” sobre a Copa de 1970. “Como estou com 69 anos, tem gente que confunde com o meu aniversário, mas é da Copa de 70. Porém já vale porque, se Deus quiser, vou fazer 70 em outubro”, diz.

Antes de nossa entrevista, Pelé presenteou o cônsul-honorário de Portugal em Santos, Armênio Mendes com um exemplar da obra fotográfica autografada por ele. “Como já saíram vários livros do Pelé, agora um grande best-seller na Inglaterra também foi uma das biografias, este é um livro mais de fotos e jogadas” afirma. A obra, que traz muitas fotos e textos em português e inglês, já está à venda no Brasil e também será comercializada no exterior.

Trajetória Edison Arantes do Nascimento, o Pelé, é filho de João Ramos do Nascimento (o Dondinho), chegou a treinar no Atlético Mineiro, e depois passou para o Bauru Atlético Clube, na cidade do interior paulista. Foi lá que Pelé cresceu, onde trabalhou como engraxate e onde foi descoberto. Chegou em Santos para fazer um treino e foi aprovado, a partir daí toda a sua família mudou para a cidade e o pai passou a trabalhar na Delegacia de Saúde, que era o Posto de Saúde de Santos.

Despontou como um grande talento no futebol marcando dezenas de gols. Sua consagração veio na Copa do Mundo da Suécia, em 1958, quando o Brasil foi pela primeira vez campeão mundial, com seis gols de Pelé. E o marco de seus mil gols aconteceu em 19 de novembro de 1969, na partida Vasco da Gama 1 x 2 Santos. Na ocasião, Pelé vestiu uma camisa de número 1000 e deu a volta olímpica no Maracanã.

“O Rei”, como foi apelidado pela imprensa francesa em 1961, já participou de dez Copas do Mundo, quatro delas em campo, nos anos de 58, 62, 66 e 70, que foi o grande marco do futebol brasileiro com a eleita melhor equipe de futebol de todos os tempos. As suas outras seis Copas foram como comentarista, mas essa não é a preferência do Rei. “Eu posso garantir uma coisa: É muito melhor ficar lá dentro porque aqui fora a gente sofre muito e não pode fazer nada”, revela sorrindo. “Espero que o Brasil chegue a final e que tenhamos uma grande Copa do Mundo, isso que é importante, um bom futebol”.

Esta entrevista foi destaque na publicação única e especial “Revista Mundo Lusíada na Copa 2010”.

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