Lusa: Uma Verdadeira Campeã

Por José de Almeida Amaral Jr.
para o Mundo Lusíada

Perante cerca de doze mil torcedores que lotaram o estádio dr. Oswaldo Teixeira Duarte, bairro do Canindé, na manhã azulada do domingo 6 de maio, e apesar da resistência oferecida pelo time da cidade de S. José do Rio Preto durante os primeiros 45 minutos de jogo, a equipe da Lusa, que jogava a final por um simples empate, não deixou escapar a oportunidade e derrotou por quatro tentos a zero o oponente, coroando com brilho sua campanha no Paulista – B 2007 e assim fechando, com chave de ouro, o acesso que já havia conseguido há 15 dias.

Os tentos do clube rubro-verde foram marcados por Rodrigo Uchoa, contra, aos 5 minutos da segunda etapa, que desarticulou todo o fechado esquema defensivo preparado pelo técnico Luciano Dias, obrigando-o a sair mais para o jogo. Logo depois, aos 12 minutos, Diogo deixava ainda mais difícil a pretensão do time interiorano ao fazer o segundo da Portuguesa que assim colocava a mão na taça. Aos 28 minutos Rivaldo ampliou para delírio da torcida lusa, trazendo a confiança de que tudo estava concretizado. Por fim, aos 34 minutos, Marcos Paulo anotou o quarto tento, fechando a goleada e deixando ainda mais felizes os milhares de fãs que cantavam e festejavam a vitória pelo campeonato.

A Portuguesa foi o mais destacado time de toda a competição, vencendo o primeiro turno e apresentando o melhor rendimento dos classificados para o quadrangular final. Nos 19 primeiros jogos venceu 11, empatou 5 e perdeu apenas 3 vezes. Somou ao todo 38 pontos. Depois, na segunda fase, terminou-a invicta: venceu mais 5 vezes e totalizou 14 pontos. Jogou a final em duas partes: empatou com o Rio Preto fora por 1×1 e o goleou no Canindé por 4 x 0, concluindo sua participação de forma incontestável. Receberá por isso um prêmio de R$ 80 mil.

Ainda que preterida pela grande mídia, que ultimamente não divulga as participações da agremiação rubro-verde como manda o bom jornalismo esportivo, tendo em vista tratar-se de um tradicional e importante clube paulista, sua torcida compareceu numa proporção maior do que esperada pelos organizadores, ficando fora do estádio ainda um bom número de torcedores que para lá se deslocaram, incluindo muitas famílias. Duas horas antes do início do jogo já não havia mais ingressos à venda, gerando protesto dos que foram excluídos do espetáculo. Contudo, ainda assim, foi uma grande festa portuguesa com certeza, estendida pela tarde e noite afora, por onde batesse um coração rubro verde.

Portuguesa de Desportos 4 x 0 Rio Preto

Portuguesa Escalação

Tiago; Wilton Goiano, Bruno, Marco Aurélio e Leonardo; Marcos Paulo, Raí (Alexandre), Erick e Preto; Vaguinho (Rivaldo) e Diogo (Joaõzinho). Técnico: Vágner Benazzi.

Rio Preto Escalação

Pitarelli; Mazinho, Eder Baiano, Jéferson (Wilson) e Reivan; Rodrigo Uchoa (Toninho Maranhão), Mário André, Bady e Cacique; Wesley (Bruno) e Clayton. Técnico: Luciano Dias.

Gols Rodrigo Uchoa (contra), aos 5, Diogo, aos 12, Rivaldo, aos 28 e Marcos Paulo, aos 34 minutos do segundo tempo
Árbitro Philippe Lombard
Público e renda Não disponíveis
Local Estádio dr. Oswaldo Teixeira Duarte, o Canindé, São Paulo (SP)

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