Governo distribui 22 milhões em alojamentos para integração social

Da Redação com Lusa

O Ministério da Segurança Social aprovou 22 projetos de alojamento com respostas de integração social, com um financiamento de 22 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), disse a ministra portuguesa na assinatura de um contrato.

“São projetos inovadores que se candidataram a um aviso de PRR que lançamos e que correspondem a novas respostas sociais seja para o envelhecimento ou para a integração de pessoas através de soluções de habitação”, explicou Ana Mendes Godinho à agência Lusa, na Ericeira, no concelho de Mafra.

Os 22 projetos aprovados são ser financiados na totalidade pelo PRR, estando o financiamento total de 22 ME a ser distribuído pelo Ministério da Segurança Social, através da assinatura dos respetivos contratos de financiamento.

Os 22 projetos vão permitir dar respostas de alojamento a 800 pessoas.

“São soluções que implicam alojamento e integração de pessoas que precisam de algum tipo de respostas sociais”, esclareceu a governante, adiantando que, depois de testados e avaliados, poderão ser replicados no país.

Ana Mendes Godinho assina hoje cinco dos 22 contratos de financiamento para respostas sociais inovadoras nos concelhos de Castanheira de Pêra, Lousã, Mafra, Óbidos e Pombal.

Os cinco projetos correspondem a um investimento de 5,2 milhões de euros e vão abranger 166 pessoas.

O investimento de 1,4 milhões de euros da Santa Casa da Misericórdia da Ericeira vai implicar a construção de um edifício com 20 quartos para acolher migrantes ou pessoas que viveram institucionalizadas e que, ao atingirem a maioridade, têm de sair da instituição social.

“É um projeto de integração social e de formação profissional, porque vão poder dormir, ter roupa lavada, ter alimentação, aprender cursos e depois se tornarem trabalhadores da Misericórdia ou de outras instituições”, explicou o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Ericeira, José Pedro Gil.

O provedor adiantou que a instituição está na fase da elaboração do projeto e vai ter de demolir as habitações do bairro social António Bento Franco, desalojar as famílias e construir a empreitada.

As obras poderão começar em outubro, devendo o concurso público ser lançado nos próximos meses.

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