São Paulo anuncia R$ 160 milhões de captação para o novo Museu do Ipiranga

Da Redação

O Governador do Estado de São Paulo, João Doria, o Secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado, Sérgio Sá Leitão, e o Reitor da Universidade de São Paulo, Vahan Agopyan, anunciaram dia 17, no Palácio dos Bandeirantes, a conquista do valor total necessário para as obras de restauro e ampliação do Museu do Ipiranga. Foram divulgadas também as novas empresas que confirmaram patrocínio ao projeto e a empresa gerenciadora das obras.

“Conseguimos um recorde histórico na história da cultura brasileira. São R$ 160 milhões até o presente momento para a recuperação do Museu do Ipiranga, o Museu da Independência. Com isso teremos recursos suficientes para a recuperação do museu, cuja obra começa agora em setembro, e dia 7 de setembro de 2022 estaremos inaugurando o nosso Novo Museu do Ipiranga”, comentou o Governador sobre a inauguração oficial do Museu da Independência, que celebrará o bicentenário da Independência do Brasil.

A campanha para levantamento de recursos foi lançada no mês de março, com o propósito de arrecadar ao menos R$ 160 milhões para a revitalização e também para a exposição de reabertura, sobre os 200 anos da Independência. Dois meses depois, o Governo anuncia a captação total do valor-alvo, por meio de parceiros privados e empresas estatais.

“A resposta do setor privado foi muito positiva”, disse o secretário Sérgio Sá Leitão. “Graças aos parceiros, será possível entregar à população de São Paulo, em 2022, o museu mais moderno e seguro do Brasil, a tempo de celebrarmos lá, com uma grande exposição, o Bicentenário da Independência.”

Além da EDP Brasil, da Sabesp e do Itaú, anunciados anteriormente, integram o grupo de patrocinadores as empresas Caterpillar, do setor de equipamentos de construção e mineração; a EMS, do mercado farmacêutico; a mineradora Vale; o Banco Safra; o Bradesco; a fabricante de automóveis Honda; o Banco do Brasil; a Caixa Econômica Federal; a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN); e a Cosan, grupo econômico que atua nos segmentos de energia e infraestrutura.

Outras cinco empresas serão anunciadas em breve, após a finalização de trâmites internos. Com isso, será possível restaurar também o jardim e o monumento. A captação final, portanto, irá superar o valor-alvo de R$ 160 milhões.

“Vai elevar a R$ 190 milhões a captação. Os recursos complementares serão destinados aos jardins do entorno do Museu da Independência, a recuperação das fontes, iluminação, controle e segurança, esse que será o mais moderno sistema de controle e segurança disponível no mundo, tanto na parte externa como interna, inclusive com sistema de detecção de calor e combate a incêndio, tornando o Museu da Independência o mais seguro museu”, destacou o Governador.

Os valores aportados variam entre R$ 4 milhões e R$ 12 milhões. Algumas empresas usarão a Lei Federal de Incentivo à Cultura; outras aportarão recursos de marketing. Além do patrocínio, a Sabesp fará a recuperação total do Córrego do Ipiranga.

“A obra estará pronta, não em setembro de 2022, mas no dia sete de janeiro de 2022, essa é a data para entrega da obra. E a celebração nove meses depois, no dia sete de setembro de 2022”, determinou João Doria.

O Novo Museu

A finalização das obras do museu está prevista para janeiro de 2022 e sua reabertura agendada para setembro de 2022, quando serão comemorados os 200 anos da Independência do Brasil. A Setec Hidrobrasileira é a empresa gerenciadora das obras.

O projeto custará R$ 160 milhões e inclui a reforma e a ampliação do espaço, além da exposição de reabertura do museu. O processo de restauração e modernização visa recuperar o monumento, que é uma das maiores referências nacionais.

O projeto do Novo Museu vai preservar todos os elementos do edifício, ampliá-lo e torná-lo mais seguro, no nível de museus internacionais. O espaço terá 5 mil metros quadrados de área nova para exposições e atividades culturais, elevadores, estruturas de acessibilidade, um mirante, dois cafés e um restaurante.

Sérgio Sá Leitão reiterou que será criado um comitê com os patrocinadores, para supervisão da execução do projeto, além de um novo modelo de gestão e de um plano de sustentabilidade, que inclui um endowment (fundo patrimonial permanente) para o custeio das atividades. “Vamos acompanhar o projeto de perto para assegurar a excelência e o cumprimento do prazo”, afirmou.

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