Pesquisador de Coimbra participa de novo Atlas sobre vida marinha no Oceano Antártico

Da Redação
Com agencias

Elefantes marinhos, uma das espécies na Antartida integrada no Atlas. Foto: Jose Xavier
Elefantes marinhos, uma das espécies na Antartida integrada no Atlas. Foto: Jose Xavier

Mais de nove mil espécies registradas, desde os micróbios até às baleias, integram o novo Atlas Biogeográfico do Oceano Antártico que acaba de ser publicado pelo Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR), em resultado de uma colaboração internacional sem precedentes.

Participaram 147 cientistas de 91 instituições de 22 países (Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Portugal, Rússia, África do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e EUA) e reuniram toda a informação que se sabe sobre as espécies oceânicas e partilharam a sua experiência e conhecimento.

José Xavier, da Universidade de Coimbra (UC), é o único cientista português a fazer parte desta equipe internacional de biólogos marinhos e oceanógrafos responsável pela elaboração do atlas, dividido por 66 capítulos, e que engloba também uma incrível coleção de fotos.

É a primeira vez desde 1969, quando a Sociedade Americana de Geografia publicou o seu Antártida Map Folio Series, que é compilada toda a informação que se conhece sobre as espécies oceânicas.

Segundo o cientista, este vasto mapeamento de espécies permite “responder pela primeira vez a questões tão simples como quantas espécies existem na Antártida, onde estão distribuídas, e qual é a biodiversidade existente nesta parte do planeta”.

“Com o efeito das alterações climáticas, esta informação é vital para se tomar medidas e políticas de conservação nesta região”, realça José Xavier.

A informação fornecida no novo Atlas funciona igualmente como um legado e, segundo os autores e editores, é uma leitura obrigatória para qualquer pessoa interessada nos animais que vivem no fim da Terra.

Dividida em 66 capítulos, a obra “engloba também uma incrível coleção de fotos”, segundo a UC, sendo esta “a primeira vez, desde 1969 (quando a Sociedade Americana de Geografia publicou o seu Antártida Map Folio Series), que é compilada “toda a informação que se conhece sobre as espécies oceânicas”.

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