Mostra Internacional de Cinema em SP traz documentário luso e homenagem a Manoel de Oliveira

Da Redação
Com agencias

ManoelOliveira_cineastaportuguesAos 104 anos, o cineasta português Manoel de Oliveira continua dirigindo filmes. Desde seu primeiro filme, o documentário Douro, Faina Fluvial (1931), até o último, Conquistador Conquistado (2012), Manoel de Oliveira já dirigiu mais de 50 filmes, entre curtas, documentários e longas-metragens, e é o mais velho diretor de cinema ainda em atividade.

Para homenagear o trabalho e a vida do cineasta, o Instituto Tomie Ohtake apresenta, até o dia 10 de novembro, uma exposição em São Paulo. A grande estrela da exposição Manoel de Oliveira: Uma História no Cinema são trechos de filmes dirigidos pelo cineasta, embora também estejam presentes manuscritos, fotografias e textos. A exposição, que tem curadoria de Paula Fernandes, integra a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Na exposição, o visitante poderá fazer uma analogia entre a vida de Manoel de Oliveira e a própria história do cinema, observando como o diretor trouxe as descobertas da imagem em movimento, do som, da cor e das técnicas digitais de filmagem para suas obras. E poderá conhecer mais sobre a vida de Oliveira, que, além de cineasta, foi ator, trapezista, atleta e corredor de automóveis.

Mais informações sobre a exposição, que é gratuita, podem ser encontradas em www.institutotomieohtake.org.br.

Filme português entre os 10 finalistas

A Mostra Internacional de Cinema em São Paulo divulgou no passado dia 26 os filmes mais bem votados pelo público ao longo da primeira semana de projeções no festival. Entre cerca de 100 filmes selecionados para a competição Novos Diretores, foram, agora, escolhidos 13 filmes de ficção e 10 documentários para disputar o troféu Bandeira Paulista nas categorias de ficção e documentário.

O documentário português ‘8816 versos’, realizado por Sofia Marques e produzido pela Roughcut, encontra-se entre os 10 selecionados que agora serão submetidos ao júri.

O documentário português acompanha o ator António Fonseca ao longo da aventura a que este se propôs: decorar e dizer integralmente Os Lusíadas. Durante mais de um ano, Sofia Marques acompanhou e documentou o percurso do ator até a apresentação integral d’Os Lusíadas no dia 09 de Junho de 2012 em Guimarães, no ano em que a cidade foi Capital Europeia da Cultura e em que se celebraram os 440 anos da primeira edição d’Os Lusíadas.

O júri de documentários é composto pelo produtor escocês Daniel Dreifuss, pelo produtor argentino Pablo Iraola, o diretor brasileiro Toni Venturi e pelo escritor e roteirista brasileiro Zuenir Ventura.

Os vencedores serão anunciados no dia 31 de Outubro durante a cerimônia de encerramento da Mostra. Mas ‘8816 versos’ pode ainda ser visto na Mostra de São Paulo, no dia 31 de Outubro, pelas 18h50, na Sala Petrobras da Cinemateca Brasileira.

Em Portugal, o documentário pode ser visto no mesmo dia 31 de Outubro e no dia 3 de Novembro, no Cinema São Jorge em Lisboa, no âmbito dos programas especiais do Doclisboa’13 – Festival Internacional de Cinema.

O projeto do ator António Fonseca – que deu o mote ao documentário ‘8816 versos’ – é apresentado ainda em Coimbra, numa co-produção d’O Teatrão e da Sul – Associação Cultural e Artística, em parceria com a produtora Roughcut. Lá o filme será exibido na Oficina Municipal do Teatro, em Coimbra, no dia 19 de Novembro, pelas 21h30.

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: