Festival de Cinema do Rio de Janeiro convida dois realizadores portugueses

Da Redação
Com Lusa

Os realizadores portugueses Sérgio Tréfaut e Vicente Alves do Ó integram a lista de mais de 50 convidados internacionais do Festival Internacional de Cinema do Rio, que decorre a partir de 07 de outubro e até o próximo dia 28 no Brasil.

Na lista de mais de 400 filmes, entre longas e curtas-metragens, ficção e documentários, cinco produções portuguesas se destacam.

Filho de mãe brasileira e pai português, Sérgio Tréfaut, nascido em São Paulo, realizou seis trabalhos como realizador e leva ao festival de cinema o seu último filme, “Viagem à Portugal”, que conta com Maria de Medeiros no elenco. O filme será exibido no sábado, com a presença de Tréfaut.

Já Vicente Alves do Ó leva ao Festival do Rio o filme “Quinze Pontos na Alma”, de 2011, e terá a sessão marcada para o próximo dia 13.

Outras produções portuguesas serão exibidas no Festival, como o filme luso-angolano “Por aqui tudo bem” (2011), de Maria Poças Pascoal, e “Sangue do meu sangue” (2011), de João Canijo.

A coprodução alemã, luso brasileira, “Carta para o futuro”, de Renato Martins, está na mostra “Première Latina” e é um documentário que acompanha quatro gerações de uma família cubana, ao longo de sete anos de suas vidas.

Há ainda “Bonsai”, de Cristián Jiménez, uma coprodução do Chile, Argentina, Portugal e França.

Até o próximo dia 18, 45 salas de cinema espalhadas por toda a cidade irão exibir cerca de 400 filmes e a organização quer bater o recorde de 300 mil espectadores.

“Mais de 70 países representados, é muita variedade. Será um grande banquete resultado de um ano de trabalho de enorme paixão”, sublinhou Ilda Santiago, uma das organizadoras do evento.

Segundo Ilda Santiago, o Brasil está “no seu melhor momento e ponto”. O cinema brasileiro, na sua opinião tem tido uma safra nova.

“Tem mais de 100 filmes hoje sendo produzidos por ano, é absolutamente extraordinário e com uma diversidade muito grande. Tem mais do que nunca uma vontade enorme de estar junto do público e de descobrir novas linguagens. Isso é uma característica do cinema brasileiro hoje, a vontade de fazer coisas novas”, concluiu.

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