Justiça moçambicana instaura mais de 1.200 processos por crimes ambientais

Da Redação
Com Lusa

A justiça moçambicana instaurou 1.255 processos por crimes contra o ambiente, entre 2016 e 2018, disse o ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique, Joaquim Veríssimo, citado pelo diário Notícias.

Os processos-crime estão relacionados com a caça furtiva, exploração ilegal de madeira, recursos minerais e tráfico de produtos da flora e fauna, afirmou Joaquim Veríssimo.

O governante assinalou que os crimes ambientais provocam ao país um “prejuízo incalculável”, que exige um combate implacável.

“Os magistrados judiciais e do Ministério Público devem ser formados ou capacitados para darem respostas eficientes e de qualidade aos crimes que decorrem da caça furtiva e do tráfico ilegal da flora e fauna”, defendeu Joaquim Veríssimo.

O ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique apontou a especialização dos magistrados em crimes ambientais como necessária para um combate eficaz a este tipo de delitos.

Já na última semana, foi divulgado que 14 reservas e parques naturais moçambicanos precisam de mais 1.300 fiscais para combaterem somente a caça furtiva, além dos atuais 1.200, segundo o diretor dos Serviços de Proteção e Fiscalização da Administração Nacional de Áreas de Conservação (ANAC).

O ritmo de abate ilegal e a falta de recursos para fiscalização e combate ao crime estão entre os principais problemas, referiu.

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