Arquitetos lusófonos debatem papel das cidades em Maputo

Encontro prepara o 27º congresso da União Internacional dos Arquitetos (UIA), que vai decorrer no Brasil.

Da Redação
Com Lusa

O papel das cidades no século XXI e a prática e a responsabilidade dos arquitetos na sociedade vão estar em foco, de sexta-feira a sábado, em Maputo, no 21.º encontro de arquitetos lusófonos.

Com o tema “A metropolização das cidades no espaço lusófono”, o sexto fórum do Conselho Internacional de Arquitetos de Língua Portuguesa (CIALP) vai refletir sobre “os desafios da cidade e da metropolização no espaço da lusofonia”, para continuar a preparar o 27.º congresso da União Internacional dos Arquitetos (UIA), que vai decorrer no Rio de Janeiro (Brasil), em 2020.

O encontro conta com a presença dos presidentes da UIA, Thomas Vonier, e da União de Arquitetos Africanos (UAA), Kaiso Kalambo, com participações de Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, Macau e de Moçambique, onde, no início do ano, foi decretada a constituição formal da ordem dos arquitetos.

No fórum, o CIALP vai atribuir ao arquiteto José Forjaz o título de membro honorário extraordinário, distinção já atribuída a Charles Correa (2015) e a Paulo Mendes da Rocha (2014).

Nascido em Coimbra em 1936, José Forjaz diplomou-se em arquitetura pela ESBAP em 1966, estabelecendo-se, em 1975, em Moçambique, onde foi diretor nacional de habitação e ocupou diversos cargos públicos. Dirige a faculdade de arquitetura e planeamento físico da universidade Eduardo Mondlane desde 1990

O monumento Mbuzini (1998-99) é um dos seus projetos mais emblemáticos, destacando-se ainda, em Maputo, o Instituto Missionário da Consolata (1992-2000), as Casas Torcato (1999-2003) e Paulino (2003) e o Condomínio “Caracol” (2004).

Sediado em Lisboa, o CIALP é parceiro institucional da UIA e observador consultivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

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