Estudantes caboverdeanos fazem graduação em Santo André

 

Os jovens, o futuro da associação é uma das maiores apostas da direção da Associação Caboverdeana do Brasil. O exemplo já começa pelo atual presidente. Filho de pai e mãe caboverdeanos, Rogério Santos, 31 anos, é o primeiro brasileiro à frente da associação. “A idéia é essa, fazer com que os filhos participem porque quem vai levar a associação são os filhos”, afirmou Rogério. Para o presidente, manter essa cultura no Brasil é um compromisso mais sério. Em outras colônias como Holanda e Estados Unidos, a tendência das comunidades é se aglutinar mais, enquanto que no Brasil, a cultura e a língua são as mesmas, a integração é muito mais fácil. “Então nosso trabalho tem que ser mais conciso se não a cultura acaba”.

 

O presidente Rogério Santos, que iniciou gestão em outubro do ano passado e vai até meados de 2006, disse ainda está em discussão a realização de excursões, palestras e jogos, para integrar os jovens. Existe em média 60 estudantes caboverdeanos se graduando na Fundação Santo André, resultado de um esforço da própria comunidade com as autoridades caboverdeanas. “Eles vieram por um trabalho desenvolvido pela própria comunidade que fez um contato com a Prefeitura de Santo André e também com a Fundação Santo André, com o apoio do Consulado na pessoa do cônsul Aguinaldo Rocha, e conseguimos através desse movimento uma geminação com a cidade andreense”, afirmou Augusto do Rosário.

Em média, dois terços da população caboverdeana mora fora do país. Na Holanda, Portugal e principalmente nos Estados Unidos, há uma grande comunidade residente. No Brasil, existem cerca de dois mil caboverdeanos espalhados em maior valia na região sudeste, em São Paulo, Santo André, Santos e Santa Catarina.

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