Com Vivas a Portugal encerram-se as celebrações do 10 de Junho

Por Eulália Moreno

Para Mundo Lusíada

Assessor do Bruno Covas que seria orador mas não pode comparecer ao evento, Antonio Freixo, Paulo Almeida, Antenor e esposa, José Dinis, o Comendador Barros, Oscar, Antonio de Almeida e Silva, Fernando Ramalho e Joaquim Justo.

As comemorações do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas foram finalizadas na cidade de São Paulo com o ato cívico que teve lugar na manhã de sábado, dia 11, junto à estátua de Camões nos jardins da Biblioteca Municipal Mario de Andrade.

Antonio de Almeida e Silva, presidente do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, deu início a cerimônia agradecendo a presença de todos naquele evento        que para além de homenagear Portugal, o seu maior poeta e as Comunidades, é um agradecimento a São Paulo pelo acolhimento dado a milhares de portugueses que hoje a consideram como a sua cidade. “Gostaríamos de agradecer a diretora da Biblioteca Mario de Andrade, Christina Barbosa de Almeida, que ainda recentemente esteve à frente de um projeto que enalteceu as várias comunidades aqui residentes. Dentre elas a nossa que teve ao seu dispor o saguão de entrada onde estiveram expostos, durante duas semanas, os painéis “Construtores do Brasil” e mais uma tarde memorável no auditório com palestras e números musicais. Ficamos muito sensibilizados com isso e manifestamos aqui, mais uma vez, o nosso apreço”.

A seguir a banda da Política Militar do Estado de São Paulo, formada por 20 integrantes e sob a regência do 2º Tenente Músico PM Jássen Feliciano , executou os Hinos de Portugal e do Brasil.

O Cônsul Geral de Portugal, José Guilherme Queiroz de Ataíde, fez um breve pronunciamento referindo o “lindo dia de sol que encerrava as comemorações do 10 de Junho e que se constituíram numa prova evidente da força social, política e cultural da comunidade luso-brasileira” e agradeceu ao Conselho pela organização de mais esse evento.

O orador convidado, secretário do Meio-Ambiente, Bruno Covas não pode comparecer por ter sido solicitado pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, a acompanhá-lo numa viagem de trabalho ao interior do Estado e foi substituído pelo diretor cultural do Conselho, Paulo Almeida que, sem recorrer a anotações, discorreu sobre a história de Portugal, desde Tubal, o neto de Noé que, segundo o historiador do século XVII Frei Bernardo de Brito, teria sido o primeiro a pisar nas terras que viriam a ser Portugal possivelmente na região de Setúbal, a Ulisses que teria fundado Lisboa, Viriato da Lusitânia, Afonso Henriques e Dom Sebastião, o Rei Menino, a quem Luis de Camões dedicou a sua obra maior, Os Lusíadas.

“Ao morrer no dia 10 de Junho de 1580 foi o poeta português poupado de ver a sua Pátria cair nas mãos dos espanhóis no final desse mesmo ano”. Paulo Almeida concluiu a sua intervenção citando versos do poeta e sendo muito aplaudido depois de dar vivas a Portugal e ao Brasil.

A seguir os presentes dirigiram-se a ala da Biblioteca Circulante onde a Supervisora de Atendimento ao Público, Elisângela Alves Silva, apresentou o expositor onde foram colocadas algumas das obras relacionadas a Camões que pertencem ao acervo da Biblioteca. Antonio de Almeida e Silva reiterou os agradecimentos em nome da Comunidade portuguesa por toda a atenção que a Biblioteca dedica aos temas lusófonos e manifestou o desejo de que essa parceria se intensifique e fortaleça. “Hoje à tarde no nosso ciclo ‘Literatura, vestibular e algo mais’ teremos a obra de Eça de Queirós, ‘A cidade e as Serras’ abordada pelo palestrante Helder Garmes e transmitirei a diretora as suas palavras amáveis”, comprometeu-se Elisângela.

Presentes ao evento dirigentes associativos, personalidades representativas da comunidade luso-brasileira, empresários, representantes do Grupo Folclórico Veteranos de São Paulo do Clube Português, imprensa e um considerável público muito participativo que não se inibiu em interromper várias vezes a cerimônia para dar vivas a Camões e aos portugueses.

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