Segundo estudo da FGV, chegada de imigrantes qualificados ajuda o Brasil

Da Redação

logo_Brasil-Portugal-bandeiraA formação de profissionais qualificados em áreas estratégicas como a engenharia e a tecnologia pode ser beneficiada pela atração de profissionais qualificados para o País. É o que diz pesquisa divulgada no Seminário Imigração como Vetor de Desenvolvimento do Brasil e realizada em parceria pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada em 1 de dezembro, em Brasília.

O estudo faz a avaliação de cenários e propostas para políticas públicas de imigração, com o objetivo de atrair mão de obra qualificada para o Brasil. “A base da política migratória brasileira é o respeito aos migrantes e ao direito deles buscarem melhores condições de vida”, explica o secretário de Inspeção do Trabalho e presidente do Conselho Nacional de Imigração (CNIg), Paulo Sérgio de Almeida.

Essa pesquisa, porém, traz outro aspecto crucial: o da mobilidade internacional de profissionais qualificados. Para Sérgio, essa mobilidade permite a troca de experiências entre estrangeiros e brasileiros e proporciona a possibilidade de incorporar novos conhecimentos e valores.

De acordo com dados do Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), o número de imigrantes inseridos no mercado de trabalho formal do País cresceu 126% nos últimos anos. Nesse período, a quantidade de imigrantes passou de 69.015, em 2010, para 155.982 imigrantes, em 2014.

Imigrantes qualificados no Brasil

Apesar disso, de acordo com o pesquisador da FGV Wagner Oliveira, o Brasil possui apenas 0,3% de sua população formada por profissionais qualificados imigrantes. “A Espanha, por exemplo, que empreendeu um forte trabalho de prospecção de mão de obra qualificada, tem 12% de sua população constituída por imigrantes”, explica.

A pesquisa se propõe a criar subsídios e estabelecer parâmetros para as políticas públicas de imigração formuladas pelo Estado brasileiro.

A FGV comparou o que é realizado no Brasil, com iniciativas empreendidas em nações com alto desenvolvimento econômico e social, como Portugal, Reino Unido, Alemanha, Austrália, Canadá e Estados Unidos da América.

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